Empreendimento imobiliário na Mata do Planalto gera polêmica
Moradores denunciam riscos à última área verde da região. Audiência será na quinta (26/3)
Desde 2011, moradores já alertavam para o risco da mata desaparecer com a construção de edifícios no local
Licença prévia concedida pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) autoriza a construção de um condomínio dentro da Mata do Planalto (região Norte da capital) e tem provocado reações dos moradores. Preocupada com os impactos ambientais e urbanísticos, a comunidade está mobilizada para buscar impedir o avanço do empreendimento, que prevê cerca de 760 unidades habitacionais e 1500 vagas de estacionamento. A requerimento do vereador Leonardo Mattos (PV), a Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana irá discutir o tema em audiência pública, na próxima quinta-feira (26/3), a partir das 13h, no Plenário Helvécio Arantes.
Considerada uma das últimas áreas verdes remanescentes de Mata Atlântica na capital, a Mata do Planalto ocupa uma área de cerca de 120 mil m² e abriga dezenas de nascentes d’água que alimentam córregos e ribeirões que deságuam no Rio das Velhas. Leonardo Mattos aponta a importância de se preservar o local, explicando que a audiência irá avaliar a legalidade da licença concedida.
Foram convidados para o debate representantes das secretarias municipais de Governo e de Meio Ambiente, Comam, Projeto Manuelzão, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG, Movimento das Associações de Moradores de Belo Horizonte, Associação Comunitária do Bairro Planalto e Adjacências (ACPAD), Ministério Público de Minas Gerais, Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Difusos e Coletivos da Sociedade da OAB-MG, Construtora Rossi e Petiolare Empreendimentos S/A.
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