Câmara ilumina fachada e promove ações para reforçar a campanha
Objetivo é chamar atenção do público para a importância do rastreamento e detecção precoce do câncer de mama nas mulheres
Foto: Claudio Rabelo/CMBH
Promovido nacionalmente pelo Ministério da Saúde, o Outubro Rosa é um movimento voltado à conscientização sobre o câncer de mama, o mais incidente em mulheres no Brasil e no mundo. É também a principal causa de morte por câncer nessa população. A campanha amplia a abordagem da saúde feminina incluindo o câncer de colo do útero, que ocupa o terceiro lugar nas estatísticas. Com o objetivo de chamar a atenção, informar e mobilizar a população da cidade sobre o tema, a Câmara de BH adere mais uma vez ao movimento e reforça sua importância por meio da instalação de iluminação cor de rosa na fachada do Palácio Francisco Bicalho a partir desta segunda-feira (6/10) e promove ações internas voltadas a servidores e visitantes, com foco no rastreamento e detecção precoce da doença.
Para dar visibilidade ao Outubro Rosa e chamar a atenção da cidade para um tema que afeta – ou pode vir a afetar – tantas mulheres e famílias belo-horizontinas, entre os dias 6 e 31 deste mês a fachada da Câmara, na Avenida dos Andradas, ficará iluminada com a cor rosa. Entre os dias 13 e 17 de outubro, será instalado um totem no hall do 2º andar – área de maior circulação da Casa –, no qual servidores, vereadores e visitantes terão acesso a informações atualizadas sobre as novas diretrizes de rastreamento e diagnóstico do câncer de mama e também as do câncer de colo.
A equipe da Seção Médica da Casa, vinculada à Divisão de Saúde Ocupacional e Segurança no Trabalho, está confeccionando uma tela/retrato para as pessoas tirarem fotos apoiando a campanha. Essa ação, segundo o chefe da Seção, Luiz Antônio Camargo de Melo, “é uma oportunidade simbólica de registrar a adesão de cada pessoa, de cada colega, ao movimento”. No dia 13 de outubro, “Dia D” da campanha, haverá distribuição de folhetos educativos e de laços cor de rosa na sede e nas instalações temporárias da Câmara na torre do Shopping Boulevard. Ele assegura que o setor está sempre em sintonia com o Ministério da Saúde e que a replicação e valorização das campanhas nacionais do órgão é um parâmetro adotado pela Câmara de BH. O servidor destaca ainda o significado do Outubro Rosa para a instituição.
"É a oportunidade que nós temos para fortalecer a conscientização do nosso público para a importância dessa abordagem de rastreamento. Isso é o que permite o diagnóstico precoce e amplia a possibilidade de sucesso no caso de cuidados”, reitera Luiz Antônio Camargo de Melo.
No Brasil, o câncer de mama é a principal forma de câncer em mulheres, com ocorrência quase três vezes maior do que o câncer de cólon e reto, segundo mais incidente nessa população. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as regiões Sul e Sudeste concentram as maiores taxas de incidência e mortalidade no país. Em Minas Gerais, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, foram diagnosticados 71.987 casos nos últimos dez anos; o maior número foi registrado em 2022, com 10.079. Esse aumento, segundo especialistas, se deveu ao maior número de diagnósticos realizados, incluindo a "demanda reprimida" de 2020 e 2021, quando houve uma redução significativa na realização de exames por causa da pandemia.
Em Belo Horizonte, estimativa do Inca aponta a ocorrência de 73.610 novos casos por ano – 41,89 para cada 100.000 mulheres – no triênio 2023-2025. A boa notícia é que, em 2025, a capital registrou um aumento nos exames de mamografia. Somente em outubro, foram 7.354, segundo a Prefeitura, que prevê um total de 83 mil atendimentos neste ano. Disponível gratuitamente no SUS, o exame é fundamental para a detecção precoce da doença, possibilitando um tratamento menos agressivo e aumentando as chances de cura.
O câncer de colo de útero, por sua vez, deve registrar cerca de 17 mil novos casos por ano no período em todo o país, o que o coloca como o terceiro tipo de câncer mais frequente em mulheres. A doença é prevenível por meio da vacinação contra o HPV e da realização periódica do exame Papanicolau. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
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