Centro de Zoonoses faz apelo pela adoção de animais

Cerca de 20 animais são recolhidos por dia nas ruas de Belo Horizonte pelo Centro de Controle de Zoonoses. Com capacidade para abrigar apenas 180 bichos e limitações de infraestrutura e pessoal, o CCZ não garante destino certo para milhares de cães, gatos e cavalos. Após avaliação clínica, exames, vacinação e esterilização, se não forem reclamados ou adotados, os animais podem voltar às ruas. A realidade foi constatada pela Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana, em vista técnica ao local, no Bairro São Bernardo, nesta manhã (15/3). Relatório sobre necessidade de melhorias será encaminhado ao prefeito.
Como o espaço físico do CCZ é insuficiente para atender todas as demandas, os animais recolhidos, depois de tratados e microchipados, podem ser soltos na mesma área de captura, caso não encontrem um novo lar. As adoções, conforme explica a médica veterinária e gerente da unidade, Silvana Brandão, podem ser feitas diretamente no CCZ ou nas feiras realizadas pelas ONGs parceiras, que também ajudam a incentivar a posse responsável. Outra medida tomada pela zoonoses para tentar diminuir o abandono de animais é a castração, feita gratuitamente através de agendamento.
Ao percorrer as instalações, que não passam por reforma desde 2009, o requerente da visita, vereador Osvaldo Lopes (PHS), constatou que muita melhoria ainda precisa ser realizada no local, tanto no que diz respeito à parte de infraestrutura e salubridade, quanto à parte de pessoal, no que concerne ao manejo desses animais. Lopes informou que, após fazer um diagnóstico contendo as principais deficiências encontradas, irá reunir-se com o prefeito Alexandre Kalil para apresentar todas as reivindicações de uma reestruturação do Centro Controle de Zoonoses.
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