Com o objetivo de discutir a situação do trânsito no entorno da Praça José de Almeida Netto, localizada na confluência das Avenidas Waldyr Soeiro Emrich (Via do Minério) e Olinto Meireles, no Barreiro, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário realizou uma audiência pública na última quarta-feira (11/9), na Escola Municipal Professora Isaura Santos, no Barreiro. A reunião foi requerida pelos vereadores Wellington Bessa “Sapão” (PSB) e Marcelo Álvaro Antonio (PRP).

Para solucionar os problemas no trânsito da região, que o vereador Sapão considera “caótico em horários de pico”, a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) apresentou uma proposta que implica a retirada da Praça José de Almeida Netto e a implantação, no local, de um cruzamento com semáforos para coordenar o fluxo de veículos e a passagem de pedestres.

O vereador Adriano Ventura (PT) criticou o posicionamento da Prefeitura. “A BHTrans mais uma vez apresenta um projeto não concluído”, afirmou. Segundo ele, o Executivo apresentou apenas “um esboço de projeto”, que ainda está sujeito a alterações. “É uma vergonha você chamar a comunidade e mostrar um esboço”, lamentou o parlamentar.

Início das obras

A BHTrans explicou que as alterações viárias deverão ser implantadas juntamente com a segunda etapa das obras do Hospital Metropolitano do Barreiro, que deve ser iniciada ainda este ano. Com capacidade prevista para 10 mil consultas especializadas, 1,4 mil internações e 700 cirurgias mensais, a expectativa da comunidade local é que a inauguração da estrutura hospitalar agrave ainda mais os transtornos viários da região.

O vereador Marcelo Álvaro Antonio, defendeu que as intervenções no trânsito não estejam vinculadas às obras do Hospital Metropolitano do Barreiro. “Gostaria de uma ação mais imediata do Executivo para sanar o problema do cruzamento da Avenida Olinto Meirelles com a Via do Minério”, argumentou o parlamentar.

O vereador Wellington Bessa “Sapão” fez coro às declarações de Marcelo Álvaro Antonio ao solicitar que o prefeito autorize a execução das intervenções viárias o mais rápido possível. De acordo com ele, “a população do Barreiro não aguenta mais o gargalo no trânsito do entorno da Praça”.

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