Vizinhos ao Córrego Marimbondo, no Sta Mônica, denunciam abandono da região

Iniciadas há quase dez anos, as obras de revitalização do Córrego Marimbondo, no Bairro Santa Mônica, trouxeram problemas aos moradores vizinhos. Ao invés de acabar com o acúmulo de lixo e inundações, as intervenções não concluídas causaram outros transtornos, como mais sujeira e insegurança. Casas desapropriadas e parcialmente demolidas às margens do córrego passaram a ser usadas pelo tráfico de drogas e depósito de entulho. A situação será verificada de perto em visita técnica da Comissão de Saúde e Saneamento nesta quinta-feira (12/4), às 9h, por solicitação do vereador Cláudio da Drogaria Duarte (PSL).
De acordo com moradores, as obras estariam atrasadas desde 2011. Quarenta e sete imóveis às margens do córrego teriam sido desapropriados, mas os esqueletos das construções continuam de pé, atraindo entulho, ratos, escorpiões, traficantes e usuários de drogas. Enquanto a Prefeitura não retoma os trabalhos, a comunidade convive com o risco de contaminação e o medo da violência.
O Córrego Marimbondo faz parte das sub-bacias do Córrego do Nado, que, por sua vez, faz confluência com o Vilarinho, que com frequência transborda no período chuvoso, causando prejuízos à população de Venda Nova.
Foram convidados para a visita representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Secretaria Municipal de Saúde, Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Administração Regional Municipal Venda Nova e Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
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