Vizinhos ao Córrego Marimbondo, no Sta Mônica, denunciam abandono da região
Obras intermináveis agravaram o acúmulo de lixo e entulho, e ainda comprometeram a segurança da população
Foto: William Araújo / Norte Livre Jornalismo
Iniciadas há quase dez anos, as obras de revitalização do Córrego Marimbondo, no Bairro Santa Mônica, trouxeram problemas aos moradores vizinhos. Ao invés de acabar com o acúmulo de lixo e inundações, as intervenções não concluídas causaram outros transtornos, como mais sujeira e insegurança. Casas desapropriadas e parcialmente demolidas às margens do córrego passaram a ser usadas pelo tráfico de drogas e depósito de entulho. A situação será verificada de perto em visita técnica da Comissão de Saúde e Saneamento nesta quinta-feira (12/4), às 9h, por solicitação do vereador Cláudio da Drogaria Duarte (PSL).
De acordo com moradores, as obras estariam atrasadas desde 2011. Quarenta e sete imóveis às margens do córrego teriam sido desapropriados, mas os esqueletos das construções continuam de pé, atraindo entulho, ratos, escorpiões, traficantes e usuários de drogas. Enquanto a Prefeitura não retoma os trabalhos, a comunidade convive com o risco de contaminação e o medo da violência.
O Córrego Marimbondo faz parte das sub-bacias do Córrego do Nado, que, por sua vez, faz confluência com o Vilarinho, que com frequência transborda no período chuvoso, causando prejuízos à população de Venda Nova.
Foram convidados para a visita representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Secretaria Municipal de Saúde, Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), Administração Regional Municipal Venda Nova e Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
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