Políticas para assegurar direitos de cuidadores de idosos em pauta na quinta

As políticas públicas do sistema de saúde municipal em relação aos cuidadores de idosos da capital serão debatidas nesta quinta-feira (23/5), às 13h, no Plenário Camil Caram. Conforme o requerente da audiência pública, Wilsinho da Tabu (Pode), a reunião terá como objetivo discutir iniciativas específicas de apoio aos cuidadores, classificados por ele como profissionais essenciais na promoção da saúde preventiva e no suporte ao bem-estar dos idosos. Durante o debate a ser promovido pela Comissão de Saúde e Saneamento a intenção é identificar lacunas nas atuais políticas e, a partir disso, propor iniciativas que otimizem o cuidado aos idosos, bem como garantam condições de trabalho adequadas aos cuidadores, com destaque para a importância da interferência do sistema de saúde da capital neste tema. Interessados já podem enviar perguntas, comentários e/ou sugestões por meio deste link. A audiência será transmitida ao vivo pelo Portal CMBH e também poderá ser acessada, após seu término, aqui.
Ao justificar a importância da audiência, Wilsinho afirma que ela se baseia na necessidade urgente de se “reconhecer e valorizar o papel dos cuidadores de idosos dentro da política de saúde pública, assegurando que tanto eles quanto os idosos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade, em um ambiente que promova o respeito, a dignidade e o bem-estar”.
O parlamentar também conta que conhece de perto a importância destes profissionais: “Meu pai precisou de cuidador por oito anos”, lembra Wilsinho ao destacar a importância das atividades por eles desenvolvidas em prol das pessoas da terceira idade. Defensor da valorização dos cuidadores, o vereador sustenta que as famílias dos idosos não devem fazê-los realizar serviços que vão além de suas funções. Sobre esse tema, Wilsinho explica que foi procurado por uma cuidadora preocupada com o fato de que seus colegas de trabalho são, muitas vezes, colocados para desempenhar tarefas diferentes daquelas para as quais foram contratados. “É preciso chegar a um denominador comum”, assegura o vereador, que defende ser possível garantir tanto os direitos dos profissionais que atuam como cuidadores, quanto o bem-estar e a saúde dos idosos.
Superintendência de Comunicação Institucional