MERCADO CENTRAL

Câmara faz homenagem aos 80 anos do Mercado

Câmara faz homenagem aos 80 anos do Mercado A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) reuniu-se em caráter especial, no dia 25 de agosto, no Plenário Amynthas de Barros, para comemorar os 80 anos de fundação do Mercado Central.

quinta-feira, 27 Agosto, 2009 - 21:00
Câmara faz homenagem aos 80 anos do Mercado A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) reuniu-se em caráter especial, no dia 25 de agosto, no Plenário Amynthas de Barros, para comemorar os 80 anos de fundação do Mercado Central.

A homenagem foi uma iniciativa da vereadora Luzia Ferreira, (PPS), presidente da Casa.  “O Mercado Central está além de sua destinação comercial e ganhou um viés de natureza cultural, histórica e sentimental com os moradores de Belo Horizonte. Ele é um ícone da identidade mineira,” disse.

Criado em 1929, pelo então prefeito da cidade, Cristiano Machado, com a proposta de centralizar o abastecimento da capital, o Mercado Central foi construído em uma área de 14 mil metros quadrados, formada por 22 lotes. Tem cerca de 400 lojas, gera dois mil empregos diretos e 15 mil indiretos.

Até 1964, o Mercado Central era administrado pelo Poder Público Municipal, mas já naquela época, diante do sucesso do empreendimento, o ex-prefeito Jorge Carone alegou que a Prefeitura não tinha como administrá-lo e o pôs a venda. Temerosos, os    comerciantes mobilizaram-se para comprá-lo e graças à liderança de Raimundo  Pereira Lima, o Dico, os feirantes conseguiram juntar recursos, cumprir as formalidades e construir  o que era exigido pela PBH e, assim, assumiram o controle do Mercado.

Atualmente, o Mercado Central atrai centenas de pessoas em busca de produtos mineiros tradicionais, como queijo da Canastra, o café do cerrado, a cachaça de Salinas, a carne de sol de Montes Claros, o requeijão moreno do Jequitinhonha, os doces da Mantiqueira. “O Mercado Central tem uma forma especialíssima de relacionamento dos   comerciantes com fornecedores e consumidores, baseada na informalidade, e é por isso que costumo dizer que ele ultrapassa o significado de sua denominação; abriu-se  para a gastronomia, acolheu a religiosidade, oferece o entretenimento artístico, valoriza o sotaque mineiro,” destacou Luzia Ferreira.

Clebes de Souza Lima, viúva do primeiro presidente do Mercado Central, de 1964 a 1965, Raimundo Pereira Lima, agradeceu a homenagem prestada pela Câmara Municipal, observando que uma instituição que “não tem memória não tem história”. Destacou, ainda, que o evento ajudava a resgatar a história do Mercado Central e a “imortalizar o trabalho de muitos, que com suor, dedicação e muito amor contribuíram para a construção e manutenção do Mercado”.

O secretário municipal de Assuntos Institucionais, Mário Assad Júnior, representando o prefeito de BH, Marcio Lacerda, leu uma mensagem enviada pelo chefe do Executivo, dizendo que o Mercado Central é uma extensão dos belo-horizontinos, onde se anda sem pressa, desfrutando do local, das amizades e, principalmente, dos produtos oferecidos. A carta termina destacando que o Mercado é uma referência histórica, cultural e gastronômica de  Belo Horizonte  e de Minas Gerais.

Participaram, também, da cerimônia, o presidente do Mercado Central, Macoud Rademacker Patrocínio, e sua esposa, Eleuza Zuba Patrocínio; o diretor-financeiro do estabelecimento, José Agostinho de Oliveira Quadros; o diretor-secretário do local, Evando de Oliveira Alves; o chefe do Departamento de Investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado-geral de Polícia Edson Moreira; a secretária municipal adjunta de Cidadania, Sílvia Helena Rocha Rabelo; o secretário de Administração Regional Leste, Pier Giorgio Senesi Filho; o presidente da Federação de Serviços do Estado de Minas Gerais, Hélio Magalhães; o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marcelo de Souza e Silva; e o diretor da Associação Comercial de Minas (ACMINAS), Jonísio Lustosa Nogueira. 
 
Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/3555-1445).