COMISSÃO
Parlamentares debatem transporte de gás de cozinha por motociclistas
O transporte, por motocicletas, de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), foi discutido hoje, 6 de maio, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, com a participação de representantes de companhias de gás, motociclistas e da BHTrans. A audiência pública, requerida pelo vereador Valdivino (PSDC), foi presidida pelo vereador Wagner Messias ‘Preto’ (DEM) e contou com a presença dos vereadores Gêra Ornelas (PSB) e Balbino (PTB).
terça-feira, 6 Maio, 2008 - 21:00

O transporte, por motocicletas, de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), foi discutido hoje, 6 de maio, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, com a participação de representantes de companhias de gás, motociclistas e da BHTrans. A audiência pública, requerida pelo vereador Valdivino (PSDC), foi presidida pelo vereador Wagner Messias ‘Preto’ (DEM) e contou com a presença dos vereadores Gêra Ornelas (PSB) e Balbino (PTB).
O transporte e entrega de produtos em motocicletas, principalmente de GLP, é cada vez mais utilizado em Belo Horizonte, em função da rapidez e praticidade com que os produtos chegam ao consumidor. A intenção de agilizar e diminuir os custos da entrega, fazendo em uma única viagem três ou quatro entregas, leva os motociclistas a transportar de uma vez dois ou mais botijões, o que levanta questões sobre a segurança desse transporte.
Entendimento
“O nosso objetivo é procurar um entendimento com a BHTrans para a normatização deste transporte, que entendemos ser perigoso”, afirmou o vereador Valdivino. “Já presenciei motoqueiros circulando com três botijões de uma vez numa motocicleta, o que é um risco para ele e para a população”. O parlamentar disse, também, que a proposta não é acabar com serviço de ‘moto-entrega’, mas garantir que ele seja feito de forma segura para os profissionais e para os cidadãos.
O presidente da Associação Mineira dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaile, explicou que o transporte de produtos em motocicletas se tornou indispensável, tanto pela comodidade e rapidez da entrega dos produtos, quanto pelo fato de esse tipo de entrega baratear o preço final do produto para o consumidor.
“Além disso, as motos conseguem alcançar locais às vezes inacessíveis a automóveis e caminhões”, lembrou Borjaile. Ele disse concordar com a regulamentação do moto-frete, mas pediu que fossem observadas questões de ordem econômica, para que o transporte não fique inviabilizado.
Geração de empregos
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ciclistas e Motociclistas de Minas Gerais, Rogério Lara, ressaltou a importância do transporte de produtos por motocicletas como gerador de empregos. O assessor da BHTrans, João Flávio Rezende, afirmou que a empresa tem autonomia na gestão do trânsito da capital, mas que é necessária a regulamentação da atividade para que o órgão possa garantir o cumprimento das normas. Ele informou, também, que a empresa se coloca à disposição para discutir o assunto e ouvir sugestões.
Também participaram da reunião o gerente de licenciamento ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Paulo Freitas de Oliveira; o representante da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S.A (BHTrans), Francisco de Assis Maciel; e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ciclistas e Motociclistas de Minas Gerais, Rogério Lara.
Informações nos gabinetes dos vereadores: Valdivino (3555-1204/1205); Wagner Messias ‘Preto’ (3555-1176/1177); Gêra Ornelas (3555-1166/1167); e Balbino (3555-1107/1126).