Comunidade questiona impactos de empreendimentos em Venda Nova

O crescimento da região de Venda Nova e a construção de três grandes empreendimentos imobiliários nos bairros Rio Branco e Candelária, com 1.200 apartamentos, foi tema de audiência na Comissão de Administração Pública. Requerida pelo vereador João Oscar (PRP), a reunião foi realizada na noite da última segunda-feira (25/6) na Escola Municipal Geraldo Teixeira Costa. Preocupada com os possíveis impactos, a comunidade teme que serviços prestados nas áreas de Educação, Saúde e Transporte não sejam suficientes para atender à demanda.

Segundo João Oscar, Venda Nova possui hoje mais de 260 mil habitantes, e com a construção dos novos empreendimentos a região ganhará pelo menos 3.600 novos moradores. “A intenção dos vereadores é acompanhar os possíveis impactos desses conjuntos habitacionais para a região”, garantiu.

“A região não atende com qualidade nem mesmo a população atual. Por isso, o crescimento deve ser planejado”, constatou a professora Luciana Laboissiere, que participou da audiência. Já para a comerciante Neuri Lúcia Teixeira, não somente Venda Nova, mas todas as regiões da cidade têm problemas relativos à prestação de serviços públicos.

A secretária da Administração Regional Venda Nova, Flávia Mourão Parreira do Amaral, informou que as obras dos três grandes empreendimentos habitacionais estão regulares e, segundo estudos de impactos na vizinhança, a região possui capacidade para receber os imóveis.

Impacto nas escolas

O representante da Secretaria Municipal de Educação, Leonardo dos Santos, esclareceu que as escolas de ensino fundamental da região têm estrutura para acomodar os novos alunos, mas reconhece que as cinco Unidades de Ensino Infantil (UMEIs) que funcionam na regional são insuficientes para as novas demandas. “Até o final de 2013, serão construídas mais de 10 UMEIs em Venda Nova, além de duas escolas de ensino fundamental, afirmou.

Consequências para a Saúde

A população de Venda Nova conta com 16 centros de Saúde, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), uma farmácia e um laboratório distrital. Além do Hospital Risoleta Neves, a região abriga um Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM) e um Centro de Convivência para Portadores de Sofrimento Mental. Na audiência pública, a gerente regional de Saúde, Iara Aguiar Queiroz, informou que o atendimento será ampliado conforme o aumento do número de moradores.

Superintendência de Comunicação Institucional