Segundo moradores, Praça do Papa é cenário de ilicitudes
Comunidade vai demandar repressão policial para inibir consumo de drogas e música alta
Comunidade vai demandar repressão policial para inibir consumo de drogas e música alta - Foto: Adão de Souza / PBH
Violência, poluição sonora, consumo de bebidas e drogas por frequentadores da Praça do Papa têm preocupado quem mora no entorno do local, um dos metros quadrados mais caros da cidade e também cartão-postal de Belo Horizonte. As queixas dos moradores serão discutidas com a prefeitura, a Guarda Municipal e a Polícia Militar em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor nesta terça-feira (15/12), às 13h30, no Plenário Helvécio Arantes.
Requerida pelo vereador Pablo César - Pablito (PSDB), a audiência será a oportunidade de moradores cobrarem ações do poder público para aumentar a sensação de segurança no local. Uma das ações pleiteadas para reprimir os fora da lei é a presença ostensiva da Guarda Municipal e da Polícia Militar. Moradores acreditam que o aparato repressivo seria capaz de inibir frequentadores que desrespeitam a Lei do Silêncio e o Código Penal ao ouvirem música alta e consumirem drogas na Praça do Papa durante o dia e a noite. O problema, que se agrava nas madrugadas, durante os finais de semana, já foi objeto de diversas matérias na imprensa mineira nos últimos anos. Jornais diários e tvs têm se dedicado a mostrar jovens ouvindo música alta e consumindo substâncias supostamente ilícitas no local.
Para buscar soluções que atendam aos anseios dos moradores da Zona Sul por segurança foram convidados para participar da audiência representantes da Secretaria de Administração Regional Municipal Centro-Sul, da Fundação de Parques Municipais, da Secretária Municipal Adjunta de Regulação Urbana, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da Subsecretaria de Promoção de Qualidade e Integração de Defesa Social, do Comando da Guarda Municipal e da Polícia Militar, bem como da Associação dos Moradores do Bairro Mangabeiras e da União das Associações de Bairro da Zona Sul.
Superintendência de Comunicação Institucional