Reclamações sobre Aeroporto Carlos Prates serão debatidas com MP e PBH
Requerente do debate, Gilson Reis relata transtornos como emissão de ruídos e acidentes no entorno do equipamento
Aeroporto, localizado dentro da área urbana, gera transtornos e riscos para moradores do entorno (Foto: Portal PBH)
O massivo sobrevoo de helicópteros e outras aeronaves, gerando impactos como altos níveis de ruídos e medo da ocorrência de acidentes estão entre os principais transtornos relatados pelos moradores vizinhos ao Aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de BH. Com o objetivo de promover o diálogo entre os moradores e o poder público, buscando soluções para o problema, a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor realizará debate público sobre o tema na próxima terça-feira (10/5). Para facilitar a participação dos interessados, o encontro será às 19h, na Escola Estadual Professor Morais, localizada à R. Cornélio Cerqueira, 475, no Bairro Progresso.
A solicitação da audiência, segundo Gilson Reis (PCdoB), visa possibilitar a exposição, pelos moradores do entorno, dos transtornos gerados pelo equipamento, como a alta emissão de ruídos e o clima de insegurança gerado pelos constantes acidentes, com vistas à elaboração de propostas/soluções que preservem os interesses de todas as partes envolvidas. Em seu requerimento, o parlamentar mencionou ocorrências extremas como a queda do avião bimotor em cima de uma residência no Bairro Carlos Prates, em novembro de 2014, que deixou pelo menos duas pessoas feridas.
Em uma página no Facebook, denominada “Inferno no Céu – Não ao Aeroporto Carlos Prates”, curtida por 577 pessoas, os moradores da região relatam casos de acidentes e denunciam os transtornos vividos, tentando chamar a atenção das autoridades para o problema.
O Aeroporto de Belo Horizonte, mais conhecido por Carlos Prates, localiza-se no bairro de mesmo nome, na Região Noroeste, a cerca de seis quilômetros do centro da cidade. Iniciando as atividades em janeiro de 1944 para atender ao Aeroclube do Estado de Minas Gerais na formação de quadros para a aviação civil e militar, o equipamento é administrado pela Infraero desde 1973. Atualmente, operam no local, entre o nascer e o pôr-do-sol, escolas de aviação, voos não-regulares das empresas de táxi aéreo, aviação geral e helicópteros, além de empresas de manutenção, hangar e construção de aeronaves ultraleves.
Convidados
Para avaliar e debater a situação com os vereadores e a comunidade do entorno, foram convidados os secretários municipais de Governo; Adjunto de Planejamento Urbano; Adjunto de Meio Ambiente; e Adjunto de Regulação Urbana, além da Promotoria de Justiça de Defesa da Habitação e Urbanismo do Ministério Público de Minas Gerais.
Aa audiência pública é aberta à participação de qualquer cidadão interessado.
Superintendência de Comunicação Institucional