No Ipiranga, moradores pedem reforço na sinalização da Rua Jacuí
Insuficiência de faixas de pedestre e trânsito intenso tem causado atropelamentos. Comisão vai solcitiar melhorias às PBH e à BHTrans
Foto: Rafa Aguiar / CMBH
Via de intenso tráfego na Região Nordeste da capital, a Rua Jacuí tem sido palco de constantes atropelamentos e acidentes. Após reiteradas reclamações da comunidade quanto à precariedade da sinalização, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário realizou visita técnica ao local nesta quinta-feira (11/10). Durante a atividade, requerida pelo vereador Carlos Henrique (PMN), foram constatados problemas como insuficiência de faixas de pedestre e de dispositivos de controle de velocidade. Como forma de diminuir as dificuldades enfrentadas pelos moradores, o parlamentar informou que vai encaminhar, por meio da comissão, um ofício à BHTrans e à PBH, solicitando o reforço na sinalização.
A Rua Jacuí, especialmente no trecho entre as ruas Maura e Conde Monte Cristo possui um intenso tráfego de veículos. De acordo com a comunidade, a sinalização precária e o excesso de velocidade são as principais causas dos atropelamentos e acidentes de trânsito.
Morador da região, Rogério Gonsalez conta que a situação é agravada, pois na via estão localizadas escolas e estabelecimentos comerciais, o que aumenta o fluxo de pedestres e veículos. Ainda de acordo com Gonsalez, diversos abaixo-assinados já foram encaminhados aos órgãos competentes do município, solicitando a instalação de faixas de pedestres e redutores de velocidade, no intuito de proteger a integridade física dos moradores da região.
Foco nos pedestres
Representante da BHTrans, Temístocles Prezotti afirmou que, conforme prevê a legislação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), existe uma restrição para a instalação de redutores de velocidade, devido à classificação viária da Rua Jacuí, que possui um fluxo superior a 600 veículos por hora.
Ainda de acordo com o especialista, a instalação de semáforos para pedestres poderia ser uma alternativa, no entanto, o custo elevado impactaria a imediata implantação do dispositivo no local. “Com relação às faixas de pedestre, nosso receio é de que se crie uma falsa imagem de segurança, uma vez que o intenso fluxo da via não garante que os veículos irão parar para a travessia das pessoas”, alertou Prezotti.
O vereador Carlos Henrique sugeriu, no trajeto em questão, que fossem implantadas ilhas de refúgio, de forma a propiciar mais segurança e diminuição do tempo de travessia para os pedestres. O parlamentar também informou que irá encaminhar à BHTrans e à Prefeitura de Belo Horizonte um ofício solicitando a execução de ações voltadas para o aumento da segurança na circulação da via, como a revitalização de travessias e cruzamentos, campanhas e ações educativas, além do reforço na sinalização vertical e horizontal.
Superintendência de Comunicação Institucional