SAÚDE E SANEAMENTO

Coleta seletiva do lixo em BH motivou debates em comissão

Realizada à noite, audiência facilitou participação popular

quinta-feira, 23 Maio, 2013 - 00:00
Comissão de Saúde e Saneamento discutiu coleta seletiva em BH

Comissão de Saúde e Saneamento discutiu coleta seletiva em BH

A Comissão de Saúde e Saneamento realizou audiência pública, na última quarta-feira (22), para discutir os problemas da coleta seletiva de lixo em Belo Horizonte. Solicitado pelo vereador Marcelo Aro (PHS), o debate aconteceu no período noturno, para facilitar a participação popular.

De acordo com o parlamentar, dos cerca de 450 bairros de Belo Horizonte, apenas 30 contam com o serviço de coleta seletiva porta a porta. Aro apresentou dados que mostram que a coleta seletiva é realizada apenas para 15% da população da cidade, “um número muito baixo para a capital”.

Conforme dados do Fórum Municipal Lixo e Cidadania, a cidade produz anualmente 1 milhão e 800 mil toneladas de lixo. Do montante, 10 mil vão para a reciclagem, menos de 1% do total. Os números estão longe da meta do país de não aterrar nenhum tipo de material reciclável a partir de 2014.

O problema do lixo não é exclusivo da capital. Outros 759 municípios do Estado ainda não definiram o cronograma para cumprir as duas principais metas da política nacional dos resíduos sólidos. Quem trabalha todos os dias com o lixo, conforme relatou o coordenador da Asmare, Fernando Godoy, fica desanimado com a realidade da capital.

Para o Departamento Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG, a sociedade deve participar ativamente da reciclagem dos materiais, posição reforçada pela cooperativa Redesol. A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) explicou que faz um trabalho permanente de conscientização nos bairros que já têm a coleta seletiva.

Assista à reunião na íntegra

Superintendência de Comunicação Institucional