Legislativo prestou contas dos gastos realizados de janeiro a abril de 2017
Presidente da comissão destacou esforços da Câmara de BH para fazer economia em tempos de crise

Os gastos realizados pela Câmara de BH no primeiro quadrimestre de 2017 foram tema de audiência pública nesta quarta-feira (31/5). Os participantes puderam conhecer dados sobre a execução do orçamento do Legislativo e tirar dúvidas sobre os números do último exercício financeiro. Promovido pela Comissão de Orçamento e Finanças Públicas, o encontro para a prestação de contas à população é realizado em cumprimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e à Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00).
De acordo com o relatório apresentado, o orçamento da Câmara para o ano de 2017 foi fixado em cerca de R$ 229 milhões. Desse montante, 24% (aproximadamente R$ 55 milhões) foram executados ao longo do primeiro quadrimestre. A íntegra do relatório de prestação de contas está disponível aqui.
Pessoal e serviços
A apresentação dividiu os gastos do Legislativo Municipal em dois grandes grupos. O primeiro deles se refere às Despesas Correntes, ligadas ao financiamento dos gastos cotidianos, como pagamento de pessoal, materiais de consumo e serviços básicos, como água e eletricidade. O segundo diz respeito às Despesas de Capital, referentes a investimentos que conduzem à formação ou aquisição de bens que agregam valor ao patrimônio da Câmara.
As Despesas Correntes (subdividas em “Pessoal”, “Custeio”, “Serviços” e “Terceirização”) compõem mais de 97% do orçamento fixado para o exercício de 2017, atingindo o montante de R$ 222 milhões.
Ao longo do primeiro quadrimestre, os gastos com pessoal – que envolvem pagamento de vereadores, servidores efetivos, servidores de recrutamento amplo e à disposição, além de inativos – foram da ordem de R$ 43 milhões, o que significa 26% do montante orçado para o ano.
Na comparação anual (maio de 2015 a abril de 2016 x maio de 2016 a abril de 2017), as despesas com pessoal registraram um crescimento de 1%. No mesmo período houve ainda um decréscimo de 36% nos gastos com horas extras e substituições de chefia. No subitem “Custeio”, que envolve diárias, material de consumo e indenizações, houve diminuição de 75% nos gastos, além de queda de 48% nas despesas com serviços, que envolvem consultorias, divulgação oficial e contratação de pessoas jurídicas.
Bens e investimentos
No campo das Despesas de Capital, que envolvem a realização de obras, investimentos e aquisição de equipamentos e material permanente, o orçamento fixado para o exercício de 2017 foi de R$ 6 milhões, dos quais 25% (R$ 1,5 mi) foram executados. Do total investido, 68% refere-se a aquisição de bens e material permanente, especialmente equipamentos de tecnologia da informação.
Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças e 2º vice-presidente do Legislativo Municipal, o vereador Léo Burguês de Castro (PSL) destacou os esforços da Casa na construção de um parlamento econômico e responsável na execução dos gastos públicos. Fazendo referência à crise econômica, o parlamentar reafirmou o compromisso na nova Mesa Diretora com o bom uso dos recursos municipais e lembrou que, pelo menos desde 2011, a Casa gasta menos do que o teto previsto constitucionalmente (4,5% das receitas tributárias e transferências constitucionais não vinculadas).
Superintendência de Comunicação Institucional