Precisando de melhorias, unidades em Venda Nova estão em plano de reforma

Falta de medicamentos, demora na marcação de consultas, problemas estruturais e de segurança. Desafios enfrentados por quem busca atendimento ou trabalha nos Centros de Saúde Jardim Leblon e Copacabana, em Venda Nova. A realidade foi constatada pela Comissão de Saúde e Saneamento, em visita técnica nesta segunda-feira (22/5). As unidades estão incluídas no cronograma de ação emergencial de manutenção e reforma, divulgado pela prefeitura. A previsão é de que, até o mês de outubro, que antecede o período chuvoso, as principais demandas vistoriadas estarão solucionadas.

Equipes e atendimento

Segundo a gerente do Centro de Saúde Jardim Leblon, Silvana Marques do Nascimento, a unidade possui seis equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) completas, compostas por um médico, um enfermeiro, dois auxiliares de enfermagem e de quatro a cinco agentes comunitários de saúde (ACSs). O posto também possui uma equipe de apoio, formada por um clínico de apoio, um ginecologista e um pediatra, além de 24 agentes comunitários de saúde (ACSs) e 12 agentes comunitários de endemia (ACEs). A área de saúde bucal é composta por três equipes, com três dentistas e três agentes de saúde bucal. A unidade realiza cerca de 300 atendimentos por dia e estão cadastrados 22.500 usuários.  

Demandas apontadas

O posto funciona com um único banheiro, utilizado por homens e mulheres. No que se refere à estrutura, na unidade, foram observadas telhas mofadas. Funcionários e usuários convivem, ainda, com a falta de segurança e o roubo de equipamentos, pois não existem porteiros e a Guarda Municipal trabalha somente em dias alternados durante a semana. Também faltam medicamentos como Carbonato de Lítio, Propanolol e Carbonato de Cálcio, além de fitas para glicose. Os profissionais reclamam, também, da falta de fios de sutura para extrações na área odontológica, de aparelhos com defeito por falta de manutenção e do corte do cargo de subgerente.

Ações da prefeitura

De acordo com o chefe de gabinete da Regional Venda Nova, Farid Sales de Carvalho, a intenção da prefeitura é identificar e resolver os problemas dos postos de saúde da cidade que encontram-se em situação mais crítica. Ressaltando que todos os centros receberão manutenção, Carvalho disse que a prefeitura está tentando se ajustar ao momento econômico e à falta de recursos, mas está trabalhando para melhorar a qualidade do atendimento ao usuário.

Conforme informou o gerente de Manutenção da Regional Venda Nova, Ricardo Luís de Lima, dos 16 postos localizados na Região de Venda Nova, 10 são prioritários, entre eles os Centros de Saúde Jardim Leblon e Copacabana. Estão previstas a manutenção e a reforma dos postos, mas não a ampliação. No caso do Centro de Saúde Jardim Leblon, será reformado o piso do andar de baixo da unidade, com a troca da ardósia e do telhado. Será feita, ainda, a reforma elétrica e hidráulica do posto, com a colocação de faixas antiderrapantes nas escadas. Segundo o gestor, até outubro, será finalizada a manutenção e a reforma dos dez centros de saúde de Venda Nova, período anterior às chuvas.

Centro de Saúde Copacabana

O Centro de Saúde Copacabana funciona em um espaço alugado, que permite somente manutenção e pintura, para solucionar problemas de infiltração. Conforme relatou a gerente da unidade, Maria Eliza Miranda de Pádua, o posto possui três equipes de saúde da família completas e uma equipe de apoio. Com 13.500 usuários cadastrados, o posto atende cerca de 200 pessoas por dia, oferecendo, ainda, atendimento domiciliar uma vez por semana. Temporariamente, falta glicosímetro, além de medicamentos como Propanolol, Carbonato de Lítio, Carbonato de Cálcio e Fenitoín. A unidade também não possui guarda municipal, devido ao pequeno número de ocorrências no local. 

Após visitar as unidades, o vereador Cláudio da Drogaria Duarte (PMN), que solicitou a atividade, manifestou sua satisfação com a previsão de reforma anunciada pela prefeitura. Em relação a problemas como falta de medicamentos e de profissionais, o vereador acredita que são situações momentâneas.

Superintendência de Comunicação Institucional

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