Aumento no fluxo de veículos exige revisão da sinalização no Bairro Castelo
Encontro entre a Rua João Ricaldoni Filho e a Avenida Tancredo Neves gera congestionamentos e inviabiliza a travessia de pedestres
Foto: Rafa Aguiar/ CMBH
Sinalizado apenas com placas de parada obrigatória e redutores de velocidade, o ponto de encontro entre a Rua João Ricaldoni Filho e a Avenida Tancredo Neves é um dos principais gargalos do sistema viário no Bairro Castelo, na Região Noroeste. A comunidade alerta que a sinalização instalada já não suporta o grande fluxo de veículos que trafega no local, o que tem gerado longos congestionamentos e riscos aos pedestres, especialmente, em horários de pico. A situação foi verificada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, em visita técnica ao local, na manhã desta quinta-feira (15/3). BHTrans afirmou que há projeto para instalação de semáforo no cruzamento. Vereador Carlos Henrique (PMN) vai solicitar a inversão do sentido de tráfego em outro cruzamento próximo dali para atrair parte dos veículos e distribuir a demanda.
“Agora estamos no meio da manhã e já está difícil atravessar aqui. Imagine esse trecho às cinco horas da tarde”, alertou Carlos Henrique, autor do requerimento para a visita, contando que tem recebido denúncias de moradores e comerciantes regularmente. O ponto recebe um intenso fluxo de veículos da Avenida Tancredo Neves (sentido bairro-centro), outros que descem a Rua João Ricaldoni Filho e, em grande intensidade, os veículos que vêm no outro sentido da Av. Tancredo Neves (centro-bairro) e entram na alça retorno (no canteiro central da avenida). A alça de retorno permite também o cruzamento da avenida para subir a Rua João Ricaldoni Filho (que é de mão dupla).
De acordo com o parlamentar, em horário de pico, a fila de carros na pista de retorno chega a mais de 200 metros de engarrafamento. Uma vez que a prioridade de fluxo é da Avenida Tancredo Neves (sentido bairro-centro), quem acessa o cruzamento pela alça de retorno ou pela Rua João Ricaldoni Filho é obrigado a aguardar, conforme sinalização de parada obrigatória. Para minimizar a espera, a BHTrans havia instalado um redutor de velocidade (quebra-molas) na Av. Tancredo Neves, pouco antes do ponto de cruzamento. No entanto, a medida já não parece surtir o efeito desejado.
“Um quebra-molas já não é suficiente. Os carros passam ali acima da velocidade e em grande volume. É muito difícil cruzar a avenida”, alertou o parlamentar, destacando a situação fragilizada dos pedestres que tentam atravessar a avenida naquele ponto, onde está um dos sacolões mais movimentados da região.
Soluções possíveis
“A demanda é real, é urgente. Temos ciência dela. Agora é preciso estabelecer as prioridades”, afirmou o representante da BHTrans, supervisor operacional da gerência Noroeste/Pampulha, Jeferson Augusto, contando que já existe um projeto aprovado na BHTrans para instalação de semáforos no ponto de cruzamento. De acordo com o gestor, a mudança na sinalização será viabilizada pelo Supermercado Verdemar, como contrapartida pela instalação do empreendimento na região. No entanto, não há prazo para realização das intervenções.
Para minimizar o problema, até que se instalem os semáforos, o vereador Carlos Henrique (PMN) sugeriu a distribuição da demanda para outra rua, como forma de desafogar o ponto mais crítico. O parlamentar avaliou que muitos veículos que acessam o retorno se destinam à Avenida dos Engenheiros, que está a 300 metros dali. Assim, a proposta seria adaptar o sentido do tráfego no encontro entre a Av. dos Engenheiros e a Av. Tancredo Neves, permitindo que os motoristas que trafegam na Tancredo, no sentido centro-bairro, acessem a Engenheiros diretamente, sem a necessidade de entrar na alça de retorno. O parlamentar afirmou que enviará a solicitação da mudança à Prefeitura, ainda nesta semana.
Superintendência de Comunicação Institucional
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