Em pauta, fiscalização da venda de autopeças em Belo Horizonte
PL sugere intensificar ações de fiscalização e controle, com vistas a inibir casos de roubo e receptação de produtos irregulares
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O Projeto de Lei 363/17, de autoria do vereador Pedro Bueno (Pode), será tema de audiência pública na próxima terça-feira (18/9), às 13h30, no Plenário Camil Caram, no âmbito da Comissão de Administração Pública. Batizado de "Autopeça Legal", o PL propõe que todos os estabelecimentos de Belo Horizonte que comercializam peças automotivas comprovem a procedência desses materiais. O Executivo, por meio da Guarda Civil Municipal, realizaria a fiscalização in loco das lojas de autopeças e similares. Estabelecimentos que vendem peças ilegais seriam notificados e multados e, em caso de reincidência, perderiam o alvará de funcionamento.
O solicitante da audiência, vereador Pedro Bueno (Pode), informou que, em 22 de agosto deste ano, a Polícia Civil interditou lojas que vendiam autopeças fora da conformidade, no perímetro da Avenida Pedro II. “Belo Horizonte registra a média de 22 carros roubados por dia. A destinação desses veículos está sempre ligada, segundo as informações da Polícia Civil, com o desmanche ilegal de carros, que acaba se evidenciando na destinação de suas peças para alimentar diversos estabelecimentos de autopeças, ferros velhos e congêneres”, explicou o parlamentar. Ele ressaltou que a legislação em vigor enquadra no crime de receptação (artigo 180 do Código Penal) o dono do negócio que possua carros roubados, mas não impede que o local continue funcionando.
Ainda de acordo com o autor, estão entre os resultados esperados do projeto a redução dos crimes envolvendo furtos, roubos de veículos e latrocínios; a preservação da integridade do cidadão que, ao adquirir peças de um estabelecimento idôneo, não incorrerá no risco de ser enquadrado no crime de receptação; a oferta de informações sobre empresas credenciadas e peças legalizadas; a valorização dos empresários que respeitam as normas legais e a penalização daqueles que adquirirem artigos cuja procedência seja duvidosa ou ilícita.
Foram convidados para comparecer à reunião representantes da Guarda Civil Municipal; da Polícia Civil e da Polícia Militar de Minas Gerais; do Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de Belo Horizonte (Sincopeças-BH) e da Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção.
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