Relatórios de comissões especiais são discutidos no plenário

Na reunião desta segunda-feira, dia 14 de março, os vereadores se pronunciaram sobre os relatórios apresentados na mesma data pelas Comissões Especiais de Estudo da Feira Hippie e da Guarda Municipal. Eles também debateram temas como o carnaval deste ano em Belo Horizonte, serviços prestados pela Copasa, aumento das farmácias de manipulação na capital, construção de clube no Barreiro e os vetos em pauta.

O vereador Hugo Thomé (PMN) informou que apresentou requerimento à Comissão de Administração Pública para averiguar irregularidades estruturais relativas ao Desfile Oficial da cidade e que será realizada audiência pública no dia 21 de março para esclarecer o edital feito pela Belotur. O vereador defendeu a realização da apuração na Câmara Municipal, criticada por um jornal da capital como “uso político” do evento.

“A apuração já acontece na Câmara há três anos, devido à disponibilidade de recursos humanos e de Informática da instituição”, comentou Thomé. O presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB), informou que foi a Belotur, organizadora do evento, quem solicitou que a apuração fosse feita na CMBH. Segundo o presidente, "se não fosse a Câmara, não existiria desfile na cidade. O carnaval foi transferido de local pelos esforços dos vereadores", ressaltou.

Copasa

O vereador Arnaldo Godoy (PT) falou sobre recusa da Copasa em trabalhar no saneamento da Lagoa da Pampulha. “É preciso que os lucros sejam investidos nos córregos que deságuam na lagoa, que devem ser recuperados com recursos da Copasa”, ressaltou Godoy.

Paulinho Motorista (PSL) também comentou os serviços prestados por empreiteiras da Copasa, como a Hermes Fonseca. Para ele, a Prefeitura deveria cobrar medidas definitivas dessas empreiteiras. “Elas abrem buracos na cidade e vão embora, ou jogam terra que os carros acabam por compactar. As regionais têm que fiscalizar esse serviço”, avaliou o vereador.

Farmácias

Outro assunto discutido foi o aumento das farmácias de manipulação na capital nos últimos anos. O vereador Elias Murad (PSDB) informou sobre projeto de sua autoria que estabelece um mínimo de 500 metros de distância entre uma farmácia e outra.

Segundo Murad, muitas dessas farmácias manipulam os conhecidos “placebos”. “Drogas de manipulação não podem virar uma rotina em nossas farmácias. Proponho uma frente de estudo dos medicamentos, para que se forneçam à população produtos de alta qualidade”, completou.

Assista o vídeo da reunião

Clube no Barreiro

Cabo Júlio (PMDB) protestou sobre o Clube Comercial construído no Barreiro em dois terrenos cedidos pela Prefeitura por meio de convênio. Para ele, o clube deveria servir à comunidade, mas lá tudo é pago. “A cota é caríssima e o clube está em terreno público, em área nobre do Barreiro”.

Cabo Júlio considera que PBH deveria pegar o terreno de volta e aplicar os recursos em obras de maior importância, como o Hospital do Barreiro. “O clube poderia ser vendido para a iniciativa privada, para o bem da população. Solicitaremos às Comissões de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor e Administração Pública a realização de audiência pública na Câmara, com a presença do Ministério Público e da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público”, informou.

Vetos

Os vereadores também discutiram os vetos do Executivo a projetos da Casa, que estão na pauta.  “As comissões aprovaram e votaram esses projetos em primeiro e segundo turno; agora, estamos paralisados e os vetos têm fundamentação pobre”, constatou Cabo Júlio. 

Superintendência de Comunicação Institucional.