VISITA TÉCNICA

Adequação de biblioteca infantil instalada no Centro de Juventude será avaliada

Segundo a Comissão Local de Cultura, local não tem segurança nem estrutura para atender crianças de 0 a 11 anos

terça-feira, 8 Março, 2022 - 15:30
Loca para leitura infantil, com mesa e bancada para diferentes faixas etárias e prateleiras com livros diversos. Ao fundo, parede pintada de verde escuro com ilustração de duas crianças lendo e os seguintes dizeres ao meio: "Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte".

Foto Ricardo Laf/PBH

Instalada desde 2016 no Centro de Referência da Juventude (CRJ), localizado na Rua Guaicurus, 50, ao lado da Praça da Estação, a Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (BPIJ-BH) não estaria oferecendo infraestrutura física adaptada para receber crianças de 0 a 11 anos. A necessidade de melhorias ou mesmo uma possível nova sede para a biblioteca foram apontadas pela sociedade civil, representada pela Comissão Local de Cultura. Para verificar se o local está em consonância com o que é preconizado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estimulando e facilitando o acesso da infância aos bens culturais da cidade, a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo realiza visita técnica na próxima quinta-feira (10/3), às 10h.

A vereadora Macaé Evaristo (PT), que solicitou a visita, recebeu documento encaminhado pela Comissão Local de Cultura da BPIJ-BH contendo reivindicações. Em conversa com trabalhadores da biblioteca e membros da sociedade civil que frequentam o local, Macaé apurou que o público infantil não estaria sendo atendido em função da falta de espaços adaptados. Além disso, o CRJ não seria um local adequado para a biblioteca por não ter silêncio necessário à realização de atividades como leituras e já teria perdido cerca de 40% de seu acervo original por falta de segurança.

No requerimento da visita técnica, Macaé pede que representantes da BPIJ-BH apresentem dados sobre a compatibilidade de agendas entre os eventos do CRJ e as atividades da BPIJ-BH, que incluem leitura, reuniões, ensaios, narração de histórias e visitas de escolares; e sobre a adequação do espaço físico, como gibiteca, sala ampla de leitura, espaço para crianças de 1 a 3 anos acompanhadas pelos familiares, auditório para atividades como encontro com autores, saraus de poesia e atividades lúdicas, e brinquedos. Ela também pergunta se há mobiliário adaptado, boa ventilação e segurança para acervo, leitores, servidores e demais colaboradores, com local apropriado para acondicionar bolsas e mochilas e câmeras de vigilância. 

Foram convidados as secretárias municipais de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra da Cunha Pinto Colares, e de Cultura, Fabíola Moulin Mendonça, a coordenadora da 23ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes de Belo Horizonte, Maria de Lurdes Rodrigues Santa Gema, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Rodrigo Mateus Zacarias Silva, e a gerente da BPIJ-BH, Ana Paula Cantagalli de Oliveira Iani.  

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