MULHERES

Pela primeira vez, Comissão inicia legislatura com composição 100% feminina

Quando criado, em 2019, colegiado tinha apenas três mulheres; agora, elas somam dez entre efetivas e suplentes

sexta-feira, 7 Fevereiro, 2025 - 13:45
Folha A4 na cor amarela com os dizeres Comissão de Mulheres

Foto: Karoline Barreto/CMBH

Foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira (7/2), a Portaria 22.535/2025, que define a composição da Comissão de Mulheres da Câmara Municipal de Belo Horizonte para o biênio 2025/2026. As vereadoras Dra Michelly Siqueira (PRD), Flavia Borja (DC), Juhia Santos (Psol), Loíde Gonçalves (MDB) e Luiza Dulci (PT) são as efetivas. As suplentes são Fernanda Pereira Altoé (Novo) Iza Lourença (Psol), Janaína Cardoso (União), Marilda Portela (PL) e Trópia (Novo). Nos próximos dias, será definido a presidência e vice-presidência da comissão, além do dia e horário das reuniões. É a primeira vez, desde que foi criada em 2019, que a Comissão inicia a legislatura composta exclusivamente por mulheres. No mandato anterior, Wanderley Porto (PRD) ocupou uma cadeira de suplente antes da chegada da ex-vereadora Professora Nara (Rede), em março de 2024.

Compete à Comissão de Mulheres apreciar questões diversas relativas aos direitos das mulheres, atuando em uma perspectiva transversal, envolvendo temas afetos a várias políticas públicas, como saúde, trabalho e direitos humanos. Diferentemente das demais comissões permanentes, que têm seus membros definidos pela presidência da Câmara, a Comissão de Mulheres é composta por nomes indicados pelas vereadoras. 

Criada  em 2019, por meio do Projeto de Resolução 710/2019, de autoria da Mesa Diretora, a Comissão de Mulheres contribuiu para ampliar a voz pública das mulheres no parlamento municipal e para avanços nos direitos da população feminina. Na época, o colegiado iniciou seus trabalhos com apenas três mulheres efetivas, sendo o restante dos membros efetivos e suplentes composto por homens, uma vez que na ocasião foram eleitas apenas quatro mulheres e uma delas já ocupava a presidência da Casa e, portanto, não poderia participar de comissões.

Superintendência de Comunicação Institucional