B.H. é a primeira capital brasileira a proibir sacolas plásticas
Arnaldo Godoy afirma que vai lutar pela derrubada do veto parcial do prefeito sobre a proposta inicial, que extingue a aplicação de multas para os infratores e aponta o material oxi-biodegradável como mais poluente que o plástico. “Isso não exclui o melhor do projeto, que é a mudança de postura em relação ao tipo de embalagem utilizada hoje. É importante lembrar que essa lei propõe a sensibilização das pessoas, que passarão a cobrar dos governantes e empresas atitudes mais ecológicas”, ressaltou.
A matéria foi aprovada por unanimidade na Câmara e elogiada pelos parlamentares da Casa. A sacola plástica utilizada no comércio leva até 400 anos para desaparecer no meio ambiente e representa 9,7% do lixo produzido em todo o país. Já as embalagens confeccionadas em material biodegradável, levam até 18 meses para se decompor. Outra alternativa ecologicamente correta é o uso de sacolas de lona, como era feito antes da explosão da indústria do plástico.
Meio ambiente
Em Belo Horizonte, alguns empresários já substituem as sacolas plásticas por material biodegradável, como a Padaria Bonome e o supermercado Verdemar. “É importante a divulgação dessa lei, para que cada vez mais as pessoas se sintam bem com a preservação do meio ambiente”, lembrou.
Alguns municípios do estado do Paraná pretendem aplicar lei de crime ambiental sobre os supermercados que não adotem alguma alternativa ao uso de sacolas plásticas. São atitudes ainda muito tímidas, mas que podem ser o início de uma grande mudança dos rumos da humanidade. A discussão já se estendeu para o âmbito do poder municipal também de Maringá e de Curitiba, com programas que prevêem a substituição de sacolas plásticas por sacos de lixo biodegradáveis ou retornáveis.