A Câmara Municipal de Belo Horizonte apoiou o Dia Mundial Sem Meu Carro, comemorado no sábado, 22 de setembro, em mais de três mil cidades de diferentes países. O evento mobilizou os belo-horizontinos, e contou com uma série de atividades recreativas e de prestação de serviços.
O vereador Tarcísio Caixeta (PT), autor da lei 8.336/02, que instituiu a data no município e que esteve presente no evento, disse que o objetivo do movimento é mobilizar a sociedade pela luta contra a poluição do ar e aos crescentes problemas de trânsito nas grandes cidades.
Realizado em Belo Horizonte das 8 às 22 horas - nas ruas Pernambuco, entre Getúlio Vargas e Inconfidentes, e Tomé de Souza, entre Cristóvão Colombo e Getúlio Vargas -, o evento alterou a paisagem da Savassi: as ruas foram fechadas e nelas circularam apenas veículos de serviços essenciais. Mesas, cadeiras e estandes, além de um palco destinado às apresentações artísticas, integraram o cenário local, em substituição aos carros e motos.
Em Belo Horizonte, a data foi institucionalizada oficialmente no calendário em 2002, como forma de estimular os cidadãos à reflexão sobre os problemas causados no modelo de mobilidade centrado nos automóveis. A campanha pretende, também, informar a população sobre os transportes alternativos, como o metrô e as bicicletas. Pretende, também, estimular as iniciativas municipais em relação ao uso racional e solidário do automóvel. Dados da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), dão conta que 26% dos 2,3 milhão de habitantes da capital utilizam veículo particular como meio de locomoção.
O evento é tão significativo que tramita em primeiro turno na Câmara Municipal o projeto de lei 1.477/07, de autoria da vereadora Luzia Ferreira (PPS). A matéria prevê o fechamento anual da área do hipercentro no Dia Mundial da Cidade sem Meu Carro.
Participação popular
Localizados na rua Pernambuco, entre Tomé de Souza e Getúlio Vargas, dois estandes foram montados para que a população pudesse participar das atividades do Legislativo. O espaço da Comissão Permanente de Participação Popular recebeu sugestões de população.
O outro quiosque destinou-se ao recolhimento de assinaturas de apoio a uma proposta de autoria do vereador Tarcísio Caixeta. Em fase de formatação, o projeto de lei do parlamentar institui em Belo Horizonte os ambientes livres de tabaco. Segundo Caixeta, o projeto deve receber sugestões da Secretaria Municipal de Saúde e da Associação Médica de Minas Gerais, para depois ser analisado pela Câmara. “Espero que os parlamentares votem o projeto até o final do ano”, ressaltou.
O Dia Mundial Sem Meu Carro também orientou os participantes sobre primeiros socorros e educação para o trânsito, e disponibilizou serviços de medição de poluição e do desempenho do transporte coletivo. Os belo-horizontinos também puderam participar dos debates articulados com a Semana Nacional de Trânsito.
A história do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (SENGE/MG) teve início há cerca de 50 anos. O SENGE surgiu da fusão dos sindicatos de engenheiros de Minas, Civis e Arquitetos, Engenheiros Eletricistas, Engenheiros Industriais e Mecânicos existentes naquela época.
Com objetivo de homenagear a entidade, o vereador Tarcisio Caixeta (PT) entregou diploma de Honra ao Mérito ao Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais, no dia 20 de setembro, às 20 horas, na Câmara Municipal, em comemoração aos 60 anos da entidade.
De acordo com o parlamentar, o SENGE é um sindicato de luta e de pluralidade, que possui uma amplitude política. “Isso ajudou na consolidação dos trabalhos do CREA-MG, que surgiu da necessidade de regulamentar o exercício dos profissionais de engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, geografia e meteorologia, tanto de nível superior quanto técnico”, ressaltou Tarcísio Caixeta.
Estiveram presentes à reunião o presidente do SENGE/MG, Nilo Sérgio Gomes; o secretário de Administração Regional Municipal Nordeste, Cláudio José Vilela, o diretor-executivo do SENGE/RJ, Sérgio Gomes dos Santos; o Diretor da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (FISENGE), Carlos Alberto Jôppert, o ex-presidente da SENGE/MG e ex- vereador da Câmara, Augusto Drummond, entre outras autoridades.
O presidente da SENGE/MG destacou a luta da instituição pela manutenção do atual sistema sindical pluralista e baseado na democracia. Nilo Gomes também lembrou a necessidade de modernização dos sindicatos e afirmou que é necessário entender o papel do profissional liberal no País. Ele ressaltou a luta do SENGE na campanha pela validação do cumprimento do salário mínimo da categoria nacional e os grandes projetos de negociação coletiva.
Informações no gabinete do vereador Tarcísio Caixeta (3555-1202/1203)
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