Com duas chapas inscritas, comissão elege Gabriel (PHS) para presidência

Os trabalhos da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor no biênio 2017/2018 serão comandados pelos vereadores Gabriel (PHS), presidente, e Mateus Simões (Novo), vice. A eleição ocorreu em reunião nesta quinta-feira (2/2) e a decisão não foi unânime. Os integrantes Áurea Carolina (PSOL) e Pedro Patrus (PT) propuseram o revezamento no comando dos trabalhos a cada ano, mas a ideia foi rejeitada em votação desempatada por Juninho Los Hermanos (PSDB).

Gabriel declarou que pretende ser "moldura de um quarteto de vereadores excepcionais, de um espectro político-ideológico dos mais variados na Casa, pautando-se pela independência". O parlamentar afirmou não ter identidade ideológica com nenhum partido especificamente, mas com todos ao mesmo tempo. "Considero-me um político centrista e, portanto, quero fazer com que o equilíbrio seja a palavra de ordem na realização dos trabalhos”, anunciou.

Para o vereador Mateus Simões, a eleição foi disputada, mas a condução dos trabalhos mostrará que os cinco vereadores irão trabalhar em conjunto em prol da discussão dos problemas da cidade. Quanto à porposta de rodízio rejeitada, Simões argumentou que é preciso, primeiramente, experimentar como será o funcionamento e a harmonia da comissão. “Se isso ocorrer, não me oponho, de forma alguma, a uma renúncia coletiva, dentro do prazo de um ano, para a convocação de nova eleição”, garantiu.

Comissão de Participação Popular

A vereadora Áurea Carolina, que compôs como presidente a chapa oponente, tendo como vice o vereador Pedro Patrus, justificou o lançamento de sua candidatura, destacando sua atuação junto a grupos atingidos significativamente pela violação dos direitos humanos em Belo Horizonte. “Não foi possível ser eleita, mas, agora, é construir um espaço comum de diálogo, de entendimento e cooperação, para que essas pautas compareçam com a relevância que possuem”, avaliou.

Quanto à eleição de seu nome como representante da Comissão de Direitos Humanos na Comissão de Participação Popular, a vereadora salientou que participação popular é condição para a democracia. “Sem a presença das pessoas para discutirem e opinarem sobre aquilo que afeta suas vidas, o Estado não pode ser inclusivo”, acrescentou Áurea.

A Comissão de Direitos Humanos se reunirá novamente nesta sexta-feira (3/2), às 14h, no Plenário Camil Caram, quando serão definidos datas e horários de realização das próximas reuniões.

Superintendência de Comunicação Institucional