Em audiência, secretário apresentou números da saúde em BH
Em pauta, dados sobre atendimentos, disponibilidade de leitos e desafios da administração municipal
Foto: Abraão Bruck / CMBH
O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, informou que há expectativa de que o Hospital Metropolitano do Barreiro esteja funcionando em sua plenitude ainda este ano. Além disso, o complexo de saúde do Barreiro, que vai englobar um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), um Centro de Reabilitação (Creab) e um Centro de Saúde, também deve ser inaugurado este ano. As informações foram prestadas durante a prestação de contas do Sistema Único de Saúde (SUS) relativa ao 2º quadrimestre de 2017, ocorrida nesta quarta-feira (27-09), em audiência pública da Comissão de Saúde e Saneamento.
Durante a apresentação, foi destacada a evolução positiva no abastecimento da rede SUS-BH no que tange a medicamentos e insumos. Segundo a secretaria, enquanto o índice de abastecimento de medicamentos estava em 74,4% em janeiro deste ano, no mês de julho, o índice subiu para 83%. Já o índice de suprimento de insumos de saúde, que, em janeiro deste ano, estava em 68%, atingiu 80% no mês de julho. No que tange exclusivamente à saúde bucal, o índice de abastecimento de insumos, no mês de julho, atingiu o patamar de 95%.
Reforma de unidades e ampliação de pessoal
Em 2017, foram incorporados ao atendimento assistencial direto ao usuário 93 médicos efetivos e 471 por meio de contratos administrativos. Há, ainda, 330 em processo de nomeação. Houve, ainda, a incorporação de dois cirurgiões dentistas efetivos e 27 por meio de contratos administrativos. Há, ainda, 19 destes profissionais em processo de nomeação. Outro destaque foi a ampliação da frota de ambulâncias, com a aquisição de 14 novos veículos. O secretário também destacou a realização de 387 intervenções em centros de saúde, as quais resultaram em reformas nas redes elétrica e hidráulica e em áreas como marcenaria e carpintaria. Além disso, foi pactuado com faculdades particulares de medicina a reforma de unidades de saúde do SUS-BH como contrapartida à possibilidade de seus alunos estagiarem na rede pública de saúde.
Aedes Aegypti
De acordo com o secretário municipal de Saúde, os casos confirmados de dengue na capital, em 2017, estão em queda. Ele acredita que a menor incidência da doença tenha relação com as ações de saúde promovidas pela Prefeitura, que, no segundo quadrimestre de 2017, realizou 1.666.686 tratamentos, 2.369 pesquisas larvárias e 30.524 ovitrampas, que são armadilhas usadas como ferramentas para monitoramento e controle populacional do Aedes Aegypti.
Em relação à Chikungunya, do início do ano até 17 de maio, houve a confirmação de 24 casos de pessoas que se infectaram em outro município, 17 casos de pessoas que se infectaram em Belo Horizonte e 40 casos suspeitos.
Já em relação à Zika, foram confirmados, do início do ano até 16 de maio, 10 casos, havendo, ainda, 17 pendentes de confirmação. Houve, ainda, 36 casos em que a doença foi descartada. O secretário municipal de Saúde destacou, ainda, que não houve registro de nenhum casos de microcefalia decorrente de Zika em Belo Horizonte. Uma das medidas tomadas para evitar o contágio de gestantes pelo vírus foi a instalação de telas com inseticida nas janelas das casas das grávidas.
Importância de BH para a saúde em Minas
Para demonstrar a importância de Belo Horizonte na prestação de serviços de saúde à população de Minas Gerais, o secretário municipal de Saúde destacou que, em 2016, 43,94% das internações nos hospitais da capital foram realizadas por pacientes residentes em outras cidades.
O secretário também salientou que, a despeito da redução dos recursos provenientes de fontes externas para a saúde em Belo Horizonte, a oferta de serviços continua crescendo a cada ano, mesmo com a tendência mundial de aumento dos custos médico-hospitalares, em decorrência de fatores como a substituição de tecnologias e a mudança do padrão de consumo dos clientes causada pelo envelhecimento da população. Além disso, os gastos da PBH com ações e serviços de saúde no segundo quadrimestre deste ano superam em mais de 4 pontos percentuais o mínimo fixado pela Emenda Constitucional 29/00, que prevê a aplicação de 15% do orçamento na área.
Rede SUS-BH
O SUS-BH, que contava com 150 centros de saúde em 2016, passou a oferecer mais duas dessas unidades à população este ano: Zilah e Santa Monica 2. Além disso, há 76 academias da cidade, 8 Centros de Referência em Saúde Mental (CERSAM), 2 Centros de Referência em Saúde Mental Infanto-juvenil (CERSAMi), 3 Centros de Referência em Saúde Mental para usuários de Álcool e Drogas (CERSAM-AD), 9 Centros de Especialidades Médicas (CEM), 4 Centros de Especialidades Odontológicas, 4 Centros de Reabilitação (CREAB), entre outros equipamentos. Em relação à atenção às urgências e emergências há 1 Serviço de Urgência Psiquiátrica Noturna, 9 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 1 Unidade de Resgate (SAMU). A rede SUS-BH, que oferece, ao todo, 338 equipamentos de saúde, conta, ainda, com dois hospitais municipais, o Odilon Behrens e o Hospital Metropolitano.
O secretário Jackson Machado Pinto destaca que, diariamente, ocorrem 3 mil atendimentos nas UPAs, 20 mil visitas domiciliares de Agentes Comunitários e 16 mil visitas de Agentes de Combate a Endemias. Além disso, são aplicadas diariamente 4 mil doses de vacinas e realizados 1.850 atendimentos odontológicos, 3.500 consultas e exames especializados, 700 internações hospitalares e 300 cirurgias eletivas ou de emergência.
Esiveram presentes os vereadores Catatau da Itatiaia (PSDC), Cláudio da Drogaria Duarte (PMN), Flávio dos Santos (Pode), e Hélio da Farmácia (PHS).
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