Setor cultural quer debater protocolos sanitários para eventos presenciais
Artistas defendem a criação de medidas específicas para casas de espetáculos e espaços pequenos; debate será nesta quinta (24/9), às 10h30
foto original: pixabay
Pronto para retornar, presencialmente, às suas atividades e entrar novamente em cena, após a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o setor cultural de Belo Horizonte quer informações da Prefeitura sobre protocolos sanitários a serem adotados em grandes e pequenos eventos na cidade. Buscando ouvir o Poder Público sobre a definição dessas medidas de segurança, a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo realizará audiência pública, nesta quinta-feira (24/9), às 10h30, no Plenário Camil Caram, que deve contar com a presença de representantes das áreas de Cultura, Saúde e Planejamento, Orçamento e Gestão da PBH, assim como representantes de salas de cinema, casas de espetáculos e Conselho Municipal de Política Cultural (Comuc). Conforme ressaltam parlamentares e artistas, fazem-se necessários protocolos específicos para casas de espetáculos e espaços pequenos.
Organizadores de eventos defendem, por exemplo, a ideia de que eventos menores retornem às atividades com o uso de máscaras e álcool em gel, respeitando-se um distanciamento entre os participantes. Também propõem o monitoramento da temperatura e o controle do fluxo de entrada e saída de pessoas, de forma escalonada. Entretanto, o segmento aponta como dificuldade a criação de um protocolo que se encaixe para todo o setor, que é muito diverso, salientando que eventos maiores e mais complexos demandarão mais medidas. Outra proposta é que eventos menores e de baixo risco, que envolvam um público reduzido, possam retornar mais cedo ao trabalho presencial.
Convidados
Representando o Poder Público Municipal, foram convidados(as) a secretária municipal de Cultura, Fabíola Moulin; o secretário municipal adjunto de Cultura, Gabriel Portela; o secretário municipal de Saúde, Jackson Pinto Machado; o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Abreu Reis, e o infectologista integrante do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Belo Horizonte, Dr. Carlos Starling.
A Comissão espera também a presença de representantes da sociedade civil, tendo sido convidados Adhemar Oliveira, do Setor das Salas de Cinema Independentes/Cine Belas Artes; Ana Gusmão, do Setor das Casas de Espetáculos/Teatro Feluma; Pedro Paulo Cava, do Setor das Casas de Espetáculos/Teatro da Cidade; Tina Dias, do Movimento de Espaços de Grupos de Teatro, Dança e Circo de Minas Gerais (Meta); Makota Celinha, coordenadora geral do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab); Marina Arthuzzi, do Movimento dos Técnicos de Espetáculos (Multicabo), e o gestor e produtor da Cria Cultura, Kuru Lima.
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