MOBILIDADE

Secretário vai explicar destinação de recursos para obras no Anel Rodoviário

Responsável pela pasta de Obras, Leandro César Pereira deve apresentar como serão investidos os R$172 mi disponibilizados pelo governo federal

quarta-feira, 18 Outubro, 2023 - 13:30
Imagem do Anel Rodoviário com trânsito intenso. Destaque para caminhão vermelho que desce a rodovia

Foto: Karoline Barreto/CMBH

A Comissão de Mobilidade, Indústria, Comércio e Serviços vai receber, nesta quinta-feira (19/10), às 13h30, no Plenário Helvécio Arantes, o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro César Pereira. De acordo com o requerimento, assinado por Braulio Lara (Novo), o secretário deve apresentar detalhamento sobre intervenções pautadas para o Anel Rodoviário com recursos do governo federal, que deve disponibilizar por meio do PAC 3 R$172 milhões. Braulio Lara explicou que é preciso que a cidade entenda, de forma mais detalhada, o que está previsto para o Anel Rodoviário de acordo com as tratativas entre a Prefeitura de BH e a União. “Queremos saber qual é o projeto e qual a diferença para os projetos que foram feitos em 2013 e que não foram adiante,” afirmou.

Recursos do governo federal 

De acordo com o site da PBH, o prefeito Fuad Noman (PSD) se reuniu no início deste mês com ministros e representantes do governo federal para tratar de projetos de interesse de Belo Horizonte, incluindo as obras no Anel Rodoviário. Segundo a publicação, o prefeito acertou, com o diretor-geral do Dnit, Fabrício Galvão, os últimos detalhes para a assinatura de convênio entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o órgão federal, que vai autorizar o Município a realizar obras no Anel Rodoviário – que é uma área da União. O convênio garante ainda o repasse de R$ 62 milhões para a PBH. 

O Anel Rodoviário foi tema também de reunião com a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro dos Transportes, Renan Filho. Na pauta, a garantia do repasse de R$ 110 milhões para duas intervenções no Anel: alargamento dos viadutos existentes sobre as Avenidas Amazonas e Presidente Antônio Carlos, além de dois novos viadutos, alças e passarelas. 

A lista de obras para o Anel Rodoviário por meio do Novo PAC prevê alargamento de viaduto, implantação de novo viaduto, alças e passarela no pontilhão ferroviário do Bairro Betânia, com previsão de licitação de projeto executivo em janeiro de 2024. Também fazem parte do rol de intervenções: alargamento de viaduto, implantação de novo viaduto, alças e passarela na Avenida Tereza Cristina; implantação de quatro novos viadutos e alças viárias na Praça São Vicente; implantação de dois novos viadutos e alças viárias na Avenida  Pedro II; e alargamento de viaduto e implantação de um novo viaduto sobre a Avenida Cristiano Machado. As obras têm previsão de licitação de projeto executivo para janeiro de 2024.

Há, ainda, com previsão para início em abril do ano que vem, novas alças viárias e implantação de um novo viaduto na BR-040 sobre o Anel Rodoviário. Já com previsão de início das obras para setembro de 2024 constam alargamento do viaduto sobre a Avenida Amazonas, implantação de dois novos viadutos, alças e passarela; e alargamento de viaduto, alças e passarela sobre a Avenida  Presidente Antônio Carlos.

Diferentemente da primeira área de escape, que foi construída com recursos municipais, as obras do PAC 3 serão realizadas com recursos do governo federal. 

Anel Rodoviário
 
O Anel Rodoviário tem 27 km de extensão, iniciando na união das rodovias BR-262 e BR-381, na altura dos Bairros Goiânia e Nazaré, na Região Nordeste, e terminando no encontro da BR-040 com a BR-356, no Bairro Olhos D’Água, na Região Oeste. O Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo foi construído no início da década de 1960 com o objetivo de desafogar o tráfego de carga que crescia e passava pela região central de Belo Horizonte e interligar alguns dos principais corredores de trânsito da cidade, facilitando o deslocamento direto entre as regionais. No entanto, teve seu uso modificado – principalmente por conta do crescimento populacional da Região Metropolitana – e se tornou um dos corredores de trânsito urbano mais movimentados da cidade.

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