CPI vai visitar Estação de Tratamento de Água do Parque Ecológico dia 9 de abril
Equipamento entrega água quase potável. Cópias de notas fiscais e contratos estabelecidos para limpeza da bacia são solicitados
Foto: Cláudio Rabelo/CMBH
A Estação de Tratamento de Água do Parque Ecológico da Pampulha (ETA/PEP) entrega uma água com ‘classe 2’ de pureza. Exatamente por causa da sua eficiência no processo de despoluição, o equipamento deve receber no próximo dia 9 de abril, às 9h30, visita técnica da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) – Pampulha. A agenda foi marcada em reunião do colegiado realizada na manhã desta terça-feira (19/3), quando foram solicitadas também informações sobre o contrato celebrado entre o Município e a Fundação Christiano Ottoni (FCO), além de notas fiscais emitidas pelo Consórcio Pampulha Viva e laudos de análises laboratoriais emitidos ao consórcio. Os requerimentos têm prazo de cinco dias úteis para serem respondidos e devem contribuir para as investigações em curso. Confira o resultado final da reunião.
Água para nadar ou tomar banho
A ETA/PEP entrega uma água com ‘classe 2’ de pureza, podendo ser utilizada para natação ou banho, ficando a um passo de ser potável. O equipamento foi construído em 2003 e hoje responde pela irrigação de uma área gramada de 245 mil m2, o que representa cerca de 80% de toda a área do parque ecológico.
Ao justificar a agenda, o relator Braulio Lara (Novo) destacou que a visita permitirá uma melhor compreensão das ações de tratamento da Lagoa da Pampulha, com vistas a impedir a entrada de resíduos pelos afluentes.
O ponto de encontro para a visita técnica à estação de tratamento será na Av. Otacílio Negrão de Lima, nº 7.111, na portaria II da Toca da Raposa.
Fundação Christiano Ottoni e UFMG
A CPI também pediu informações acerca Contrato AJ 089/2018, celebrado entre o Município, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi), e a Universidade Federal de Minas Gerais, por meio da Escola de Engenharia, com a interveniência da FCO. A fundação teria sido contratada para realizar avaliação dos resultados obtidos por meio do tratamento das águas e emitido diretrizes e prognóstico acerca do procedimento aplicado no reservatório da Pampulha. Para a CPI, estes resultados são importantes, uma vez que o Consócio Pampulha Viva se comprometeu com a entrega de uma água com ‘classe 2’ de pureza.
Notas fiscais e análises
Já para a Smobi os documentos solicitados foram as notas fiscais emitidas pelo Consórcio Pampulha Viva, de 1º de outubro de 2018 a 30 de setembro de 2023; os laudos de análises laboratoriais emitidos pelo "Laboratório LIMNOS" e os relatórios de monitoramento emitidos pela Consominas Engenharia.
Assista à íntegra da reunião.
Superintendência de Comunicação Institucional