Obras do acervo da Escola Guignard serão exibidas em nova exposição
Os 80 anos da instituição serão celebrados com mostra em galeria na Câmara Municipal entre os dias 5 de dezembro e 14 de março
Imagem: Secvis/CMBH
"O Acervo como Escola" é o título da mais nova exposição promovida pela Câmara Municipal por meio do Programa Câmara Cultural, em parceria com a Escola Guignard/UEMG e o Arquivo Público de Belo Horizonte. A inauguração está marcada para a próxima quinta-feira (5/12), a partir das 14h, no Corredor Cultural Alberto da Veiga Guignard, na CMBH. Com a curadoria de Adriano Gomide, a mostra, que fica em cartaz até 14 de março de 2025, irá apresentar obras do próprio Guignard, que dá nome tanto à escola quanto ao espaço expositivo, bem como produções de artistas como Inimá de Paula, Isaura Pena, Maria Helena Andrés, Lotus Lobo, entre outros. Todas as peças compõem o acervo da Escola Guignard, que completou, em 2024, 80 anos de existência. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
Oitenta anos de história
Fundada em 1944 pelo pintor fluminense Alberto da Veiga Guignard, a partir de um convite feito pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, a Escola Guignard se tornou um centro de formação de artistas e educadores, que ajudou a moldar a cena artística mineira e nacional ao longo dos anos. A exposição “O acervo como escola” celebra as oito décadas de história da instituição, propondo “um olhar sobre esse legado por meio de obras, documentos e registros que revelam a trajetória de um espaço de ensino e criação”, como define o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Sousa Marques de Azevedo (MDB).
A mostra pretende, por meio de seu acervo, refletir sobre a importância da Escola Guignard como um espaço de produção e difusão artística, que preserva a história da arte enquanto se reinventa e acompanha as transformações contemporâneas. A relevância do trabalho do próprio Guignard será destaque, mostrando como a escola ainda segue o conceito de “arte como um processo contínuo entre ensino e prática”, que era difundido pelo artista.
A exposição convida o público a revisitar a história da escola, refletindo sobre seu impacto na arte e educação da capital mineira e além. “A Casa do Povo é também a Casa de Guignard e de todos os artistas de Belo Horizonte que honram seu legado”, completa o presidente da CMBH.
O Câmara Cultural
O programa Câmara Cultural foi criado em 2023 com objetivo de difundir práticas e manifestações culturais relevantes para Belo Horizonte e sua população. A partir da valorização e da promoção da cultura, a iniciativa também busca aproximar a população do Legislativo, ampliando os espaços e instrumentos de diálogo. “O Acervo como Escola” é a quarta exposição a integrar o programa, que já apresentou mostras de artistas como Yara Tupinambá e Guto Muniz, além de instalações que contam um pouco a história de Belo Horizonte e da própria Câmara Municipal.
Serviço
Exposição: A Escola como Acervo: 80 Anos da Escola Guignard
Data: De 5/12 a 14/3
Horário: Segunda a sexta-feira, de 9h às 19h
Entrada franca
Superintendência de Comunicação Institucional