Cobrança de ingresso em parques públicos pode ser proibida
Projeto de Lei que propõe medida recebeu parecer favorável em 1º turno

Cobrança de ingresso em parques municipais pode ser proibida. Foto: Isabel Boldoni/Portal PBH
A proibição da cobrança pelo ingresso em parque e outras áreas de propriedade pública do Município recebeu parecer pela aprovação na reunião da Comissão de Administração Pública, realizada nesta quarta-feira (24/2). O texto ainda precisa passar pela Comissão Orçamento e Finanças, antes de seguir para a votação em Plenário, em 1º turno. Também nesta quarta, a comissão discutiu propostas focadas na qualificação das Academias da Cidade e na oferta de serviços gratuitos de intermediação de conflitos para a população de baixa renda.
De autoria do presidente da Casa, Wellington Magalhães (PTN), o PL 1762/15, que determina a gratuidade da entrada em parques do município, estabelece ainda que o administrador que descumprir a norma estará sujeito à abertura de procedimento administrativo. A proposta, segundo Wellington Magalhães, é franquear ao belo-horizontino e a visitantes o acesso a equipamentos que são mantidos com receita do orçamento público.
Academias a Céu Aberto
Também em 1º turno, a comissão emitiu parecer favorável ao PL 1724/15, que autoriza o Executivo a disponibilizar professores de educação física para orientar a prática de exercícios nas academias a céu aberto. De autoria do líder de governo, vereador Wagner Messias Preto (DEM), o projeto estabelece que o número de profissionais de educação física, bem como a periodicidade da sua assistência aos usuários das academias a céu aberto deverão ser suficientes para atender à demanda verificada em cada local. Caso o projeto se torne lei, o Executivo terá o prazo de 90 dias, a contar da data de sua publicação, para regulamentá-la.
Lançado em 2009, o Programa Academia a Céu Aberto, da PBH, disponibiliza equipamentos de ginástica em espaços públicos. Para Preto, os serviços de profissionais de educação física garantirão ao usuários “orientação sobre postura, tipo de aparelho adequado a cada atividade, frequência correta e velocidade” para os exercícios.
Solução de conflitos
Ainda nesta quarta-feira, o PL 1644/15, de autoria de Vilmo Gomes (PSB), recebeu parecer pela aprovação em 1º turno. A proposta do texto é criar em BH o Conselho de Arbitração e Intercessão de Conflitos (CAIC), órgão vinculado à Secretaria Adjunta de Direitos de Cidadania que teria como função fazer a administração extrajudicial de controvérsias. O objetivo, segundo autor da proposta, é oferecer, com gratuidade, soluções rápidas para os litígios que afetam a população de baixa renda.
Superintendência de Comunicação Institucional