Criado Grupo de Trabalho para analisar perspectivas para o Carnaval de 2022

Neste ano, em decorrência da pandemia da covid-19, não houve a realização de eventos carnavalescos em Belo Horizonte. Antes da pandemia, contudo, a cidade vinha se destacando como um dos principais locais para esta festividade. Segundo a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), 4,45 milhões de foliões participaram do Carnaval nas ruas de BH no ano passado, sendo que, desse total, 211 mil eram turistas. Diante do cenário imposto pela pandemia, a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo aprovou, nesta quinta-feira (18/11), requerimento de Marcela Trópia (Novo) para constituição de Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de estudar as condições para a realização do Carnaval no Município em 2022. Na reunião, teve parecer favorável emenda ao Projeto de Lei 138/2021, que pretende valorizar o Wheeling-“Grau”, em Belo Horizonte. Pedido de informação sobre a quantidade de crianças com deficiência visual matriculadas na rede municipal de ensino será encaminhado ao Executivo.

Marcela Trópia explica que a criação do Grupo de Trabalho contribuirá para que o Carnaval “possa se realizar de uma forma organizada e planejada para o cidadão belo-horizontino”. O Grupo de Trabalho deverá analisar uma série de questões relativas a esta importante festa do calendário cultural e econômico da cidade, tais como: o percentual de imunização necessário para a realização da festividade; os impedimentos para a concentração de pessoas em um só local; o apoio do poder público ao evento; os prazos para a realização de ensaios e a possibilidade de eventos fechados; bem como as condições de segurança, estrutura, organização, limpeza urbana e fechamento de vias.

Também ficou decidido que Bella Gonçalves (Psol), Gabriel (sem partido) e Léo (PSL), que não fazem parte da comissão, serão incluídos no GT; a relatora será Marcela Trópia.

Manobras em motocicletas

Wheeling é uma modalidade esportiva que consiste na realização de manobras e acrobacias em motocicletas, nas quais força e equilíbrio são exigidos ao máximo dos praticantes. O termo que designa essa prática esportiva é de origem norte-americana e quer dizer "empinar". No Brasil, entretanto, é usado para designar a prática como um todo, que comporta diversas manobras, não apenas para o ato de empinar. O PL 138/2021, de autoria dos vereadores Bim da Ambulância (PSD) e Léo (PSL), objetiva reconhecer essa modalidade esportiva em Belo Horizonte, o que, conforme os autores, deve trazer mais oportunidade de esporte e lazer, negócios e turismo para a capital mineira. A proposição declara o Município de Belo Horizonte como Capital Nacional do Wheeling-“Grau”.

A prática de manobras e acrobacias de solo sobre duas rodas em via pública é tipificada como infração de trânsito gravíssima, e, de acordo com os autores do projeto, assim deve permanecer, pois, praticada sem as devidas cautelas, coloca em risco a vida de quem pratica e a de terceiros. Bim e Léo salientam, entretanto, que enquanto modalidade esportiva o wheeling cresce a cada dia e merece atenção e estímulo do poder público.

A Emenda 1, de autoria da Comissão de Legislação e Justiça, altera o parágrafo 1º do projeto original de modo que Belo Horizonte venha a ser declarada não como “Capital Nacional do “Wheeling — ‘grau’”, mas, sim, do “esporte Wheeling — ‘grau’”. A alteração, que recebeu parecer favorável da relatora Macaé Evaristo (PT), tem o intuito de reforçar a ideia de que apenas como prática esportiva executada em locais adequados as manobras e acrobacias de solo sobre duas rodas serão permitidas.

Com a aprovação do relatório de Macaé Evaristo pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, a matéria já pode vir a ser anunciada para apreciação em Plenário, em 2º turno, quando estará sujeita ao quórum da maioria dos presentes.

Deficiência visual

Requerimento de informação de autoria da Professora Marli (PP), destinado à secretária Municipal de Educação, Ângela Dalben, solicitando informações sobre a quantidade de crianças com deficiência visual matriculadas na rede municipal de ensino também foi aprovado pela comissão. Além do quantitativo, a parlamentar quer saber em quais escolas estes alunos estão e quais recursos de acessibilidade estão disponíveis para eles.

Assista ao vídeo da reunião na íntegra.

Superintendência de Comunicação Institucional