AUDIÊNCIA PÚBLICA

Cuidando de quem cuida: maternidade atípica será debatida nesta terça (12/3)

Mulheres que criam filhos com doenças raras enfrentam sobrecarga de trabalho, falta de redes de apoio e de políticas públicas

segunda-feira, 11 Março, 2024 - 10:00

Foto: Bárbara Crepaldi/CMBH

Nesta terça-feira (12/3), às 13h, no Plenário Helvécio Arantes, a Comissão de Mulheres realiza audiência pública para debater os desafios da maternidade atípica. Caracterizada pela criação de filhos com deficiência ou doença rara, este tipo de cuidado impõe desafios únicos e significativos para as mulheres, que frequentemente enfrentam sobrecarga de trabalho, abandono paterno e falta de redes de apoio psicológico e financeiro. Solicitada por Marcela Trópia (Novo), a audiência será transmitida ao vivo pelo canal da CMBH no YouTube e a população pode participar enviando perguntas, comentários e/ou sugestões por meio de formulário já disponível.

Filhos raros: maioria não alcança a cura

As mulheres, sobre quem recai a responsabilidade, na maioria das vezes, pelo cuidado dos filhos raros ou com algum tipo de deficiência, desempenham um papel fundamental na sociedade, enfrentando diariamente obstáculos que muitas vezes passam despercebidos ou são subestimados pela sociedade. Ao defender a realização do debate, Marcela Trópia destacou que a falta de programas públicos de apoio específicos para essas mulheres agrava ainda mais sua situação, tornando imprescindível a discussão e proposição de medidas que possam oferecer suporte adequado às necessidades dessas famílias.

Objetivos

Dentre os objetivos da audiência pública estão: 1) promover um espaço de diálogo e reflexão sobre os desafios enfrentados pelas mulheres que exercem a maternidade atípica; 2) identificar as principais dificuldades enfrentadas, incluindo a sobrecarga de trabalho, o abandono paterno e a falta de redes de apoio; 3) proporcionar um ambiente de escuta e acolhimento para que as mulheres possam expressar suas necessidades, demandas e sugestões para a elaboração de políticas públicas; e 4) estimular o desenvolvimento de parcerias entre o poder público, organizações da sociedade civil e instituições privadas para a implementação de programas de apoio.

Superintendência de Comunicação Institucional