DIA INTERNACIONAL DA MULHER É TEMA DO CÂMARA ENTREVISTA
O programa, com reprises nesta semana, comemora lutas e conquistas femininas

DIA INTERNACIONAL DA MULHER É TEMA DO CÂMARA ENTREVISTA
Para comemorar a Semana da Mulher, o "Câmara Entrevista" preparou um programa especial, com estreia hoje à noite (sexta-feira, 8/3), a partir das 18h, no canal 11 da NET. Participação feminina na política, planejamento familiar, violência contra a mulher, métodos contraceptivos e conquista do direito ao voto serão alguns dos assuntos debatidos no programa. O Câmara Entrevista vai ao ar semanalmente, às sextas-feiras, a partir das 18h, com reprises aos sábados, às 7h30; aos domingos, às 17h; às segundas e quartas-feiras, às 18h; às terças e quintas, às 6h30.
A longa luta da mulher por conquista de direitos e reconhecimento social se arrasta por séculos. Infelizmente, o histórico da luta feminina é marcado por discriminação, restrições e violência. Durante muito tempo acreditou-se que as mulheres tinham como destino biológico a domesticidade e a submissão. Deste modo, quando as mulheres começaram a lutar por seus direitos, muitos achavam uma aberração. Dar-lhes direitos políticos, por exemplo, implicaria abrir as portas para as reivindicações femininas.
O Dia Internacional de Mulher, comemorado anualmente em 8 de março, homenageia as conquistas das mulheres desde o final do século dezenove. A data relembra a luta e a morte de mulheres operárias que, em 8 de março de 1857, ocuparam uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque, e fizeram uma grande greve como forma de reivindicação por melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.
Foram convidados para debater o tema a vereadora Elaine Matozinhos (PTB), a Coronel Cláudia, primeira comandante de policiamento da capital da Polícia Militar de Minas Gerais, e o vereador Dr. Nilton (PSB).
Superintendência de Comunicação Institucional