Nesta semana, desemprego e situação dos zoológicos no país
Programas são veiculados no canal 11 a cabo e 61.4 na frequência digital aberta

Cerca de 40 milhões de pessoas visitam os zoológicos e aquários brasileiros, todos os anos. Mas a condição de cada uma das instituições (recursos e necessidades) é desconhecida por parte da população. O Câmara Debate desta quinta-feira (28/1) discutirá sobre o modelo de zoológico mais adotado e sobre a sua função social e educativa no país. Já o Câmara Entrevista, de sexta (29/1), vai falar sobre o aumento de desemprego no Brasil, como a crise impactará o emprego em 2016 e alternativas para o mercado de trabalho. As edições inéditas vão ao ar às 18h no canal 11 a cabo e 61.4 na frequência digital aberta.
Um levantamento feito pela Sociedade Zôo Botânica em 2013, mostra que temos 110 zoológicos e 13 aquários no país. Quase 60% das instituições são municipais, o que significa que grande parte não cobra entrada. Ou seja, os zoológicos não têm financiamento e, sem dinheiro, não há melhorias e investimentos. Recentemente, o zoológico do Rio de Janeiro foi fechado pelo Ibama com denúncias de maus tratos. O de São Paulo reclama da falta de dinheiro e precisou transferir alguns animais e diminuir o ar condicionado. Já o de Belo Horizonte registrou em 2015, a morte de 211 animais. Por outro lado, há muito trabalho e pesquisa para manter as espécies dentro e fora dos cativeiros. Existem 31 espécies extintas na natureza, que são encontradas apenas em zoológicos e aquários. Algumas delas se reproduziram em cativeiros e voltaram para a natureza.
Para discutir sobre as funções sociais e educativas dos zoológicos foram convidados o professor do Departamento de Zootecnia da UFMG, Leonardo Bôscoli, a gerente de Proteção da Fauna e Flora do IEF, Luciana Pereira Carneiro, o biólogo e diretor da Fundação Zoo-Botânica de BH, Gladstone Araújo e a presidente da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), Maria Dalce Ricas. O programa inédito vai ao ar nesta quinta, às 18h, comandado pelo jornalista Kemil Acib. Confira reprises no domingo, na segunda, na quarta e na sexta-feira, às 6h30, e também no sábado e na terça-feira, às 18h.
Câmara Entrevista
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a taxa de desemprego entre os meses de agosto e outubro de 2015 chegou a 9% no país. No mesmo período, em 2014, o número era 6,6%. A taxa é a maior da série da pesquisa, iniciada em 2012. A indústria foi o setor que mais demitiu no trimestre encerrado em outubro. Mais de 750 mil pessoas perderam emprego no setor. Nesse mesmo período, o grupo que inclui, entre outros, atividades financeiras e imobiliárias, também sofreu: quase 430 mil vagas foram fechadas nesses 12 meses, queda de 4%.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em todo o país, as demissões superaram as contratações em 1,54 milhão de vagas formais em todo ano passado. O número representa forte piora em relação 2014, quando foram criados cerca de 420 mil empregos com carteira assinada. Para discutir o assunto foram convidados o economista e analista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Gustavo Fontes, a economista da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Anelise Rodrigues Fonseca e o vice-presidente da Central Única de Trabalhadores de Minas Gerais (CUT), Carlos Magno Freitas. Com apresentação de Laize Souza, o Câmara Entrevista vai ao ar nesta sexta, às 18h. Confira reprises no sábado, na terça e na quinta-feira, às 6h30, e domingo, segunda e quarta-feira, às 18h.
Superintendência de Comunicação Institucional