Comunidade cobra execução de obras do Orçamento do Participativo no Ribeiro de Abreu
Em visita técnica, comissão constatou problemas graves de falta de estrutura urbana no local
Foto: Rafa Aguiar/CMBH
A Comissão de Saúde e Saneamento foi ao Ribeiro de Abreu, nesta segunda-feira (21/8), avaliar as condições de urbanização de algumas das vias do bairro. A situação é especialmente grave em trechos das Ruas Aquarius, Geraldo Barreto Maia, Florianópolis e Marilândia. No local, a comitiva encontrou buracos, falta de pavimentação e de estrutura para facilitar o escoamento das águas, o que dificulta o dia a dia de quem mora no entorno. Requerente da visita técnica, o vereador Edmar Branco (PTdoB) reivindicou a realização de obras no local, lembrando que as intervenções nas vias já teriam sido aprovadas no Orçamento Participativo de 2009.
Moradora da Rua Aquarius há cerca de 30 anos, Roseli Oliveira conta que, em decorrência da falta de asfalto, o trânsito na via fica dificultado na época de chuvas: “o barro atrapalha a entrada e saída de pessoas. Nem o caminhão de lixo consegue chegar aqui, por causa da falta de estrutura”, afirma.
A poucos metros dali, na Rua Minaslândia (foto ao lado), a situação é semelhante. A vizinhança, que reclama do mato alto e dos buracos, cobra a realização de obras de urbanização. “Esperamos há anos que a rua seja asfaltada. A pavimentação faria uma diferença enorme na rotina de todo mundo”, afirma Elber Gonçalves. O morador, no entanto, defende que as obras sejam realizadas com impacto mínimo para a comunidade. “A ocupação aqui é bastante antiga. Algum moradores acabaram edificando em trechos da via. Na medida do possível, é ideal é que o asfaltamento seja feito sem a demolição de imóveis”, argumenta.
Nas Ruas Geraldo Barreto Maia e Florianópolis (imagem abaixo) o problema se repete. O terreno íngreme e os impactos da erosão pluvial impedem a circulação de veículos e dificultam a mobilidade pedestres. O acúmulo de lixo, decorrente da inviabilidade da entrada dos caminhões de coleta, também é outra reclamação frequente na fala dos moradores.
Recursos para as obras
Secretário de Obras e Infraestrutura da capital, Josué Valadão esclareceu que a prefeitura está buscando os recursos para efetuar as intervenções. “Enquanto a Secretaria de Fazenda trabalha nessa frente, estamos nos organizando para responder com a maior rapidez possível as pendências do Orçamento Participativo”, explicou o secretário.
No final de 2016, cerca de 420 obras do Orçamento Participativo estariam paradas. No início do ano, o prefeito Alexandre Kalil determinou a retomada de 80 delas, dando prioridade para intervenções de saneamento básico e urbanização de vilas e favelas.
“Nosso papel é dialogar com o poder público e apontar a para a prefeitura as demandas da comunidade”, destacou Edmar Branco. O vereador defendeu ainda que, no contexto da retomada das obras do orçamento participativo, sejam priorizadas aquelas intervenções que já contam com projetos. “Nosso intuito é colaborar para agilizar os trabalhos e atender à comunidade, que já demanda há muito tempo essas intervenções”, conclui o vereador.
Superintendência de Comunicação Institucional
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