Cras Mariano de Abreu também apresenta demanda por recomposição de equipe
A insuficiência de pessoal tem sido recorrente nas visitas aos Cras; a proposta é verificar outras unidades até o final do ano
Foto: Sidney Lopes/ CMBH
A Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor detectou a necessidade de recomposição de equipes, reformas e obras estruturais, especialmente para atender os protocolos de acessibilidade, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Mariano de Abreu, na Região Leste da capital. A visita técnica, solicitada pelo vereador Pedro Patrus (PT), aconteceu nesta quinta-feira (29/08), dando sequência a uma série de visitas previstas para até o final do ano. A comitiva também detectou problema de acúmulo de lixo nos arredores das instalações e riscos de deslocamento de pedras provenientes de uma pedreira desativada localizada na divisa da área da unidade.
O Cras Mariano de Abreu, que funciona desde 2006, tem cadastradas cerca de 2,7 mil famílias e conta com três psicólogos, uma assistente social e, no setor administrativo, dois auxiliares, dois funcionários de limpeza e dois porteiros. A unidade oferece dois programas de assistência: “Convivência e Fortalecimento de Vínculos”, com um orientador social, e “Maior Cuidado”, com quatro cuidadoras. Segundo a coordenadora do Cras, Kelem Mariano, existem outras possibilidades para a utilização do espaço e ampliação da assistência, “mas é preciso a recomposição da equipe”.
O diretor regional de Assistência Social Leste (DRAS-L), Ricardo Marcelo, informou que, em breve, o Cras Mariano de Abreu vai abrigar o Cadastro Único (CAD Único) – auxiliando no recadastramento de idosos pela Prefeitura, uma vez que o serviço está sendo descentralizado – “e vai ser preciso mexer na estrutura física e funcional do Cras para atender à demanda”. Segundo ele, o Mariano de Abreu, atualmente, atende às necessidades, mas “se pensar não é o ideal”.
Série de visitas aos Cras
“São visitas que visam a contribuir, enquanto Parlamento, para o aprimoramento das políticas públicas em Belo Horizonte”, afirmou Pedro Patrus, definindo o trabalho que a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor está realizando nos Cras e Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). A visita à unidade Mariano de Abreu foi a terceira realizada neste mês de agosto. As anteriores foram às unidades Pedreira Prado Lopes e Senhor dos Passos. Foram visitadas também duas unidades de Creas.
Segundo o vereador, a proposta prevê visitas ao maior número possível de unidades assistenciais até o final do ano. Belo Horizonte possui 34 Cras, entretanto, o estudo de diagnóstico territorial da Prefeitura aponta a necessidade de 76 unidades para atender toda a cidade. Atualmente, as famílias que não têm a cobertura de Cras são atendidas nas diretorias de assistência social das Regionais Administrativas.
Superintendência de Comunicação Institucional