Usuários do Centro de Saúde Confisco estariam sem ônibus para acessar unidade

Discutir a implantação de linhas de ônibus no Bairro Confisco para atendimento aos usuários no deslocamento até para o centro de saúde, que foca no Bairro Bandeirantes, é o objetivo da audiência pública que a Comissão de Mobilidade Urbana, Indústria, Comércio e Serviços realiza nesta quinta-feira (13/7), às 13h30, no Plenário Helvécio Arantes. Solicitado por César Gordin (SDD), o encontro visa entender os principais impactos trazidos aos moradores do Confisco, a partir da transferência da unidade de saúde para o bairro vizinho. Na ocasião da transferência, segundo relato de pessoas da comunidade, a promessa da Prefeitura era de que novas linhas de ônibus seriam criadas para garantir o acesso dos moradores ao novo endereço. Além de pessoas da comunidade, devem participar da audiência pública representantes das Secretarias Municipais de Governo e de Saúde, e de dirigentes da BHTrans.

O Centro de Saúde Confisco era situado na Rua Aracy Guimarães Rosa, no bairro de mesmo nome. Entretanto, desde o dia 31 de maio de 2021, a unidade foi remanejada para a Rua Polycarpo Magalhães Viotti, nº 261, no Bandeirantes. A nova sede, segundo informa a Prefeitura, faz parte do pacote de obras que prevê a reconstrução de 40 centros de saúde, uma Central de Material Esterilizado e um laboratório central, por meio de parceria público-privada (PPP). “A nova sede levará inúmeros benefícios para a comunidade e também para os trabalhadores da unidade, que passam a contar com muito mais espaço e conforto no ambiente”, destacou a administração municipal.

Ônibus de hora em hora

Segundo relatos, entretanto, à época,da mudança foi garantido aos moradores dos bairros que circundam o antigo posto que eles não sofreriam com os impactos da transferência, sendo prometida a implantação de três linhas de ônibus, o que até o momento não ocorreu. Atualmente, segundo a comunidade, existe apenas uma linha de ônibus fazendo o trajeto de hora em hora, com percurso direto em frente o Zoológico, o que faz com que os moradores tenham que andar muito até o ponto de ônibus, e muitos ainda preferem peregrinar à pé em busca de atendimento médico. “Nesse sentido, entendemos que foi retirada a garantia básica de saúde aos moradores dos Bairros Urca, Confisco e Itatiaia, bairros periféricos e de classe baixa, a partir do momento que impossibilitaram o acesso ao atendimento”, destacou César Gordin.

Além da criação das novas linhas, os moradores pedem que o trajeto dos coletivos viabilize o acesso e que seja instalada a tarifa social, no trajeto bairro/ posto/ e posto bairro.

Superintendência de Comunicação Institucional