Representantes da Fundação Christiano Ottoni devem ser ouvidos nesta terça
Entidade firmou convênio com PBH e emitia pareceres sobre aspectos da bacia da Pampulha, dentre eles, o grau de pureza das águas
Foto: Karoline Barreto/CMBH
Representantes da Fundação Christiano Ottoni (FCO) são aguardados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Pampulha, nesta terça (21/5), às 9h30, no Plenário Helvécio Arantes. Na oitiva, convocada por Sérgio Pinho Fernando Tavares (MDB) e Braulio Lara (Novo), respectivamente, presidente e relator do inquérito, os depoentes devem esclarecer, na condição de testemunhas, informações sobre documentos e laudos emitidos pela empresa acerca dos trabalhos de limpeza e de qualidade da água da Lagoa da Pampulha. O inquérito foi instaurado em de julho de 2023 e autorizado pela Justiça em dezembro último, após o Município pedir a sua suspensão, justificando que uma CPI sobre o assunto já havia ocorrido. A investigação em curso pretende aprofundar na análise dos contratos e sucessivos aditamentos feitos pelo Executivo para limpeza e manutenção da lagoa; no processo de assoreamento/aterramento e na consequente redução do espelho d’água.
Contrato prorrogado
Em novembro 2018, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), representada pela Escola de Engenharia e a Fundação Christiano Ottoni (FCO), assinaram contrato (AJ 089/2018) para serviços de consultoria em projetos e obras de engenharia. O contrato foi prorrogado por 12 meses em novembro de 2021, e encerrado no mesmo mês do ano seguinte. A consultoria incluía análises e pareceres técnicos, além de soluções alternativas de desenvolvimento, abrangendo estudos diagnósticos e a concepção de projetos de empreendimentos públicos de complexidade variada, bem como a atualização de documentação técnica, instruções, procedimentos, planilhas de orçamento e cadernos de encargos de obras.
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