Em discussão, greve geral dos trabalhadores da PBH
Categorias rejeitaram contraproposta e decidiram manter a paralisação
Categorias rejeitaram contraproposta e decidiram manter a paralisação
A Comissão de Administração Pública realizará, na próxima segunda-feira (2/6), audiência pública, às 9h, no Plenário Amynthas de Barros, para discutir o impasse entre os representantes da Prefeitura de Belo Horizonte e os trabalhadores dos serviços públicos municipais, que permanecem em greve geral e campanha salarial unificada. A audiência foi requerida pelos vereadores Adriano Ventura (PT), Arnaldo Godoy (PT), Juninho Paim (PT), Pedro Patrus (PT), Silvinho Rezende (PT) e Tarcísio Caixeta (PT).
Segundo o vereador Adriano Ventura, o objetivo da audiência é negociar, junto ao Município, a abertura do diálogo. “A Prefeitura apresentou uma contra-proposta que está muito aquém do que propõem as categorias”, relatou.
Contra-proposta rejeitada
Na última quarta-feira (28/5), servidores de diversas áreas da Prefeitura de Belo Horizonte, como Administração, Fiscalização, Assistência Social, além de funcionários municipais e estaduais da Educação, decidiram manter as greves iniciadas nos últimos dias 6 e 21. As decisões foram tomadas em assembleias das categorias. No caso dos servidores municipais, a categoria rejeitou contraproposta apresentada pela PBH para reajustar os salários em 7%, sendo 3,5% na folha de pagamento de julho e a outra metade a partir de novembro, aumento nos vales-alimentação de R$ 17 para R$ 18,50 e um abono, a ser pago em dezembro, dividido em quatro faixas salariais, que varia de R$ 200 a R$ 600. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 15% e aumento do vale-alimentação para R$ 28, além da adoção de medidas como a realização de concurso para contratação de pessoal.
No caso da área da Saúde, de acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel),os trabalhadores vão manter escala mínima de 70% nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Hospital Odilon Behrens (HOB) e de 50% nas demais unidades, em cumprimento a liminar expedida pela Justiça mineira. Já os servidores da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) decidiram, em reunião da categoria, pelo fim da greve, retomando a coleta seletiva de modo integral nesta quinta-feira (29) na capital.
Foram convidados representantes da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Secretaria Municipal de Governo, Sindicato dos Engenheiros do Estado de Minas Gerais (Senge/MG), Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH), Associação dos Fiscais Municipais da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (Asfim), Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos, Associação dos Fiscais Sanitários da Prefeitura de Belo Horizonte (Afisa), Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais, Associação de Servidores da Superintendência de Limpeza Urbana (Aselurb/SLU), Sindicato dos Odontologistas de Minas Gerais (Somge), Associação dos Servidores Municipais da Prefeitura de Belo Horizonte (Assemp) e União dos Fiscais de Vigilância Sanitária de Nível Superior do Município de Belo Horizonte (Unavisa/BH).
Superintendência de Comunicação Institucional