Vereadores vão discutir propostas de reestruturação do transporte coletivo
Estudo feito a partir de pesquisa com 10 mil usuários propõe adequações em itinerários, pontos de parada e quadros de horários
Foto: Arquivo/ CMBH
Buscando atender às áreas de maior demanda ou priorizar vias mais largas, é comum que diversas linhas de ônibus tenham os itinerários concentrados em regiões mais movimentadas dos bairros, deixando desassistidas outras áreas dentro dos mesmos bairros. A situação é apontada por estudo técnico realizado por um grupo de cidadãos, de diferentes regiões da cidade, que será discutido na próxima terça-feira (13/8), em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário. O evento está previsto para as 8h, no Plenário Amynthas de Barros.
Autor do requerimento para a audiência, o vereador Wesley Autoescola (PRP) explica que o material propõe a reestruturação do transporte coletivo, na perspectiva de contribuir para a racionalização do serviço e a melhoria no atendimento à população. Elaborado por um grupo de cidadãos, profissionais e estudantes de áreas diversas, insatisfeitos com o serviço de transporte coletivo, o estudo é resultado de pesquisa realizada com cerca de 10 mil usuários e de reuniões realizadas com lideranças em diferentes bairros da cidade, além de estudos sobre o sistema de transporte, desde outubro de 2018.
As sugestões envolvem a revisão do itinerário de diversas linhas de ônibus que podem estar infladas ou ociosas, assim como a revisão dos locais dos pontos de parada, especialmente na região central da cidade e dos horários de circulação. “Esse esforço resultou em uma proposta que merece ser conhecida e considerada pelos professores, estudantes, gestores, operadores e usuários do transporte coletivo”, afirmou o parlamentar.
Convidados
Foram convidados para o debate o presidente da BHTrans, Célio Bouzada; o presidente do SetraBH (Sindicato das Empresas de Transporte de BH), Joel Paschoalin; o presidente do Sintram (Sindicato das Empresa de Transporte metropolitano), Rubens Carvalho; representantes da Tacom Engenharia e do Movimento Nossa BH, assim como estudantes e professores de cursos de engenharia do Cefet-MG e da UFMG.
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