Barulho, poeira e trepidações causados por trens de carga afetam moradores da Região Leste
Composição da Valor da Logística Integrada (VLI) atravessa o território de BH, na altura do Bairro Mariano de Abreu, sem beneficiar a cidade
Imagem: GoranH 2679/Pixabay
Morar próximo à linha férrea se tornou uma dor de cabeça para as famílias do Bairro Mariano de Abreu, que fica na Região Leste da capital. Os transtornos causados à população dos arredores da ferrovia que atravessa o Município, como barulho, poeira e trepidações decorrentes da passagem de grandes composições, serão tema de audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana, na próxima segunda-feira (9/11), às 13h40, no Plenário Helvécio Arantes. De acordo com o vereador que solicitou a audiência, a carga transportada pela Valor da Logística Integrada (VLI) não ter nem origem nem destino no município, o que, na sua opinião, não faz sentido para a cidade, que só recebe os impactos negativos de tal atividade. A intenção do debate é buscar propostas e alternativas para a destinação futura do leito ferroviário.
Foram convidadas(os) para o debate, a diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Mila Batista Leite Côrrea da Costa; o diretor-presidente da VLI, Ernesto Peres Pousada Junior, e secretária municipal de Política Urbana, Maria Fernandes Caldas. A Comissão espera também a presença do superintendente regional da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Miguel da Silva Marques, o deputado estadual Celinho do Sintrocel e o professor da UFMG e coordenador da Minastrilhos - Rede de Pesquisas Técnicas, Científicas e Culturais do Transporte Público sobre Trilhos em Minas Gerais, Antônio de Faria. Como representante da sociedade civil foi convidada a presidente da Associação Comunitária e Habitacional do Bairro Mariano de Abreu Marizete Amaral Leão.
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