Possível implantação de um ParCão no Parque Rosinha Cadar será debatida
Objetivo é que o espaço permita a convivência e a socialização de pets, garantindo segurança para as famílias e seus animais
Foto: SMMA/PBH
A possibilidade de implantação de espaço público dedicado ao convívio e socialização de pets no Parque Rosinha Cadar, localizado entre as ruas Matias Cardoso e Rodrigues Caldas, no Bairro Santo Agostinho, será discutida pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana, nesta terça-feira (9/11), às 13h40, no Plenário Paulo Portugal. De autoria dos vereadores Wilsinho da Tabu (PP), Gabriel (sem partido) e Wanderley Porto (Patri), a audiência pública sobre a criação do espaço denominado ParCÃO foi requerida tendo em vista a morte de cadela da raça yorkshire, que, no dia 22 de agosto, foi atropelada ao sair do parque da região Centro-sul de BH. O incidente suscitou a necessidade de se discutir e implantar no local, “segurança e adequações suficientes para que as famílias tenham tranquilidade em ter momentos de lazer com suas crianças e seus pets.” Segundo os parlamentares requerentes da audiência, a instalação de portões duplos, fonte de água, áreas reservadas, controle de acesso e outras pequenas modificações são algumas das sugestões que surgiram em conversa com usuários. O debate será transmitido ao vivo pelo portal da CMBH, e a população pode participar enviando perguntas, comentários ou sugestões por meio de formulário eletrônico.
O parque
Com uma área aproximada de 6.900 metros quadrados, o Parque Rosinha Cadar, foi, segundo site da PBH, implantado em 1994 e oferece área de convivência com mesas e bancos e um recanto artificial de água com fonte. Seus projetos arquitetônico e paisagístico buscam a valorização do conjunto arbóreo existente onde os visitantes podem encontrar aves como bem-te-vis, beija-flores e sanhaços em meio ao bosque formado por ipês, mangueiras, paineiras e acácias, entre outras espécies. Ainda segundo a Prefeitura, “durante as manhãs e as tardes é possível ver muitas crianças que aproveitam a área do parque para brincar e fazer atividades recreativas”.
O nome é uma homenagem à Rosinha Cadar, que nasceu na Síria e atuou em projetos sociais e atividades filantrópicas atuando em ações como “Natal do pobres” e “Feira da Paz”. A área faz parte do grupo de parques municipais cuja entrada e permanência de animais domésticos são permitidas. Segundo nota técnica preparada pela Divisão de Consultoria Legislativa (Divcol) da Diretoria do Processo Legislativo (Dirleg), na cidade de São Paulo já existem mais de 50 “espaços onde os pets são bem-vindos em ambientes próprios para passeios com os donos” e estão “espalhados em praças e parques de todas as regiões da cidade”. Nesses locais, os proprietários dos animais são obrigados a seguirem normas como: “ao entrar ou sair do espaço, os cães devem estar presos à guia”, “não são permitidos filhotes de até quatro meses, fêmeas no cio e cães agressivos”, “Não é permitido entrar com alimentos, tanto para cães como para seus donos”, entre outras. A nota destaca ainda que a implementação de espaço destinado a este tipo de convivência deve “observar as normas municipais pertinentes” em Belo Horizonte.
Foram chamados para participar do debate Maitê Teixeira, empresária; Sérgio Augusto Domingues, presidente da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica; Fritz de Las Casas, frequentador assíduo do parque; Tatiani Cordeiro, da gerência de Parques Centro-Sul; Kátia Lopes, protetora de animais; Leonardo Maciel, gerente de Defesa dos Animais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Ingred Resende, bióloga e adestradora.
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