Comissão debate a ocorrência constante de chuvas em BH
A Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte realizou uma audiência pública hoje, 25 de março. Na ocasião foram debatidos os problemas decorrentes das chuvas na capital, entre eles, doenças como leptospirose e dengue.
A Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte realizou uma audiência pública hoje, 25 de março. Na ocasião foram debatidos os problemas decorrentes das chuvas na capital, entre eles, doenças como leptospirose e dengue. Durante a reunião que ocorreu às 14 horas, no Plenário Camil Caram, foi apresentado o mapeamento das áreas mais afetadas.
Vereadores e representantes do Executivo apresentaram estatísticas e fizeram um balanço sobre o que já foi feito para diminuir os impactos e transtornos provocados pelas chuvas na cidade.
O presidente da Comissão, vereador Fred Costa (PHS), disse que Belo Horizonte e outras grandes cidades não estão preparadas para lidar com o enorme fluxo de chuvas que atingem o Brasil no verão, principalmente na região Sudeste do país. “Necessitamos de soluções efetivas para proteger as vidas humanas”, comentou o parlamentar.
Em dezembro de 2008 e início de 2009, o período chuvoso em Belo Horizonte e região metropolitana provocou inundações, ocasionando mortes, sujeira, prejuízos materiais e doenças. Foi o que explicou a secretária municipal adjunta de Saúde, Suzana Maria Rates.
Segundo a secretária, a Prefeitura de BH tem realizado campanhas preventivas contra leptospirose e dengue, obtendo bons resultados nos últimos anos. “O nosso foco é a prevenção. A dengue é a questão mais preocupante. Temos trabalhado muito o mutirão de limpeza, e também a questão da educação da população, para remoção de lixo e combate aos focos do mosquito transmissor”. De acordo com Suzana Rates, trabalho similar tem sido desenvolvido junto à população desenvolvido, para evitar as demais doenças.
O coronel PM Valter de Souza, coordenador municipal de Defesa Civil, falou sobre sua experiência no assunto e disse que as prioridades estão voltadas para estudos sobre as chuvas, para evitar maiores transtornos da população. ”Temos o GEAR, Grupo Executivo para Áreas de Risco, que engloba diversos órgãos como SUDECAP, COPASA, Defesa Civil e diversos outros, que colocam o poder público unido e tratam a questão de maneira correta, sem apenas ficar fornecendo cobertores e alimentação esperando o desastre acontecer”, completou.
Cobrança
O vereador Reinaldo ‘Preto do Sacolão’ (PMDB) disse sentir a ausência de representantes de alto escalão da PBH, como o secretário municipal de Governo, Josué Valadão. Além disso, falou que não é possível cobrar dos munícipes consciência na limpeza e prevenção de doenças sendo que a própria prefeitura não faz sua parte como deveria. “Na região Nordeste há uma área enorme, que engloba os bairros Jardim Vitória, São Gabriel, Ouro Minas, etc. Esse terreno está cheio de lixo, que atrai ratos grandes, e é perigoso para a saúde das pessoas, sobretudo das crianças”, falou.
Estiveram presentes, ainda, o vereador Alberto Rodrigues (PV) e a coordenadora do Setor Epidemiológico da Secretaria de Saúde da PBH, Maria Lúcia Viana.
Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/3555-1216).