Vereadores discutem reciclagem de lixo e proteção ambiental



Depois de tramitar por 20 anos no Congresso Nacional, a política de reciclagem virou lei no dia 2 de agosto e vai sair do papel. O principal objetivo é acabar com os lixões. A medida obriga as empresas a recolher os produtos descartáveis, dando-lhes destinação adequada, incluindo o lixo eletrônico. A lei estabelece ainda a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo.
Para o vereador Sérgio Fernando (PHS), a lei é um grande avanço na defesa do meio ambiente. Contudo, o vereador alerta que, para dar conta das novas regras de reciclagem, Belo Horizonte vai precisar de um planejamento específico. “A capital possui um sistema de coleta seletiva, separação e destinação de resíduos, mas a capacidade desse sistema está esgotada. É preciso repensar como será possível acabar com os lixões na cidade”, apontou.
Mata do Planalto
Outro assunto discutido em plenário foi o risco de degradação da Mata do Planalto, uma das últimas áreas verdes da cidade, em função de um empreendimento imobiliário da Construtora Rossi. Conhecida como “Mata do Maciel”, a área tem cerca de 300 mil m², o equivalente a 27 campos de futebol, e possui nascentes e rica fauna e flora. Oito torres residenciais, com quase 800 apartamentos, seriam construídas na região, gerando um fluxo de aproximadamente 4 mil pessoas.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, responsável por conceder o licenciamento das obras, discutiu o assunto com moradores do bairro em audiência pública, no dia 13 de junho. O vereador Leonardo Mattos (PV), assim como a maioria dos moradores e ambientalistas, é contra o empreendimento. “O poder econômico não pode se sobrepor aos interesses da população. Não podemos deixar que impere a lógica da “moto-serra”, predominando a liberação de licenças de empreendimentos que devastam o meio ambiente”, comentou Mattos.
Transmissões on line
Durante a reunião plenária, os parlamentares falaram sobre a transmissão ao vivo das reuniões da Câmara Municipal na internet. “É mais um instrumento de transparência da atuação do Legislativo, permitindo que os eleitores e a sociedade em geral acompanhem de perto nossos trabalhos”, destacou Pablo César ‘Pablito” (PTC).
Segundo o vereador Carlos Henrique (PR), a transmissão em tempo real atende uma reivindicação antiga dos parlamentares, que têm a necessidade de prestar contas de suas atividades.
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Responsável pela informação: Superintendência de Comunicação Institucional