Supostas irregularidades em contas de água serão debatidas nesta segunda (26/7)
Aferições incorretas, por alteração na metodologia de leitura da Copasa, teriam atingido mais de 500 mil consumidores
Foto: delo/ Pixabay
Supostos erros cometidos pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) na cobrança de contas de água, durante o período da pandemia de covid-19, teriam atingido pelo menos 500 mil hidrômetros do município, e serão apurados e debatidos nesta segunda-feira (26/7), em audiênicia pública da Comissão de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor. De acordo com o requerimento, as possíveis irregularidades seriam decorrentes da alteração na metodologia de faturamento durante o contexto pandêmico. O encontro, que reunirá gestores da Copasa, da agência reguladora do setor e dos Procons estadual e municipal, terá início às 13h30, no Plenário Helvécio Arantes, e será transmitido ao vivo pelo Portal CMBH.
Na solicitação da audiência, os vereadores Irlan Melo (PSD) e Professor Juliano Lopes (Agir) mencionam que as diferenças entre a cobrança e o consumo efetivo podem ter sido causadas pela alteração no cálculo da conta, que antes era realizado com os dados obtidos pela leitura do hidrômetro e passou a ser efetuado pela média de consumo nos últimos 12 meses, dispensando a necessidade de adentrar a residência dos consumidores durante a pandemia. Contudo, segundo apuração da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (ARSAE-MG), essa alteração na metodologia pode ter gerado cobranças indevidas a mais de meio milhão de consumidores.
Convidados
São aguardados para discutir o assunto o diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Antônio Claret de Oliveira Júnior; o diretor geral da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário de Minas Gerais (ARSAE-MG), Rodrigo Filgueiras de Oliveira; o procurador de Justiça e coordenador do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG); e Felipe Santos Ferreira, da Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor do Município (Procon-BH).
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