Gerente da PBH deve esclarecer recebimento de equipamentos doados
Secretário de Governo, Adalclever Lopes, deve explicar aos parlamentares ações de sua pasta no enfrentamento à pandemia
Foto: Cláudio Rabelo / CMBH
O gerente de Contratação de Serviços Gerais e de Engenharia da PBH, Leonardo Vilete Matos, deve prestar informações à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, na próxima quinta-feira (14/10), às 9h, no Plenário Helvécio Arantes, a respeito do depoimento do proprietário do Shopping Oiapoque, Mário Valadares. No dia 9 de setembro, o empresário informou à CPI que Leonardo Vilete fora a pessoa com quem foi acertada a doação à Prefeitura de equipamentos de saúde para tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. Já às 10h, o secretário municipal de Governo, Adalclever Lopes, deverá prestar informações sobre as ações de sua pasta no enfrentamento à covid-19 na capital mineira.
Em depoimento à CPI da Covid-19, realizado no dia 9 de setembro, o dono do Shopping Oiapoque, Mário Valadares, afirmou que o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão havia indicado o nome do gerente de Contratação de Serviços Gerais e de Engenharia, Leonardo Vilete, como aquele que deveria tratar do recebimento da doação de equipamentos de saúde para tratamento de pacientes com covid-19. Ainda segundo Valadares, um de seus funcionários teria conversado por mensagens de WhatsApp com o gerente para acertar detalhes relativos à doação. A expectativa é que Leonardo possa prestar informações à CPI sobre o depoimento de Mário Valadares à comissão. A intimação de Leonardo Vilete Matos foi requerida por Nikolas Ferreira (PRTB), Flávia Borja (Avante) e Professor Juliano Lopes (Agir).
Enfrentamento da pandemia
O secretário municipal de Governo, Adalclever Lopes, deve prestar informações à CPI da Covid-19 quanto à condução da Secretaria Municipal de Governo no enfrentamento da pandemia. A intimação do secretário foi requerida pelo presidente da CPI, Professor Juliano Lopes (Agir).
A CPI da Covid-19 foi constituída para apurar a utilização de recursos públicos pela Prefeitura de Belo Horizonte no enfrentamento da pandemia no Município. O requerimento para criação da comissão especifica que carece de investigação o que chama de “ausência de informações precisas e transparentes sobre a destinação dos recursos originados do governo federal e estadual para ações de prevenção e combate à pandemia”. Neste sentido, a CPI se propõe a fiscalizar a regularidade das contratações e gastos realizados pela Prefeitura durante a calamidade pública e, ainda, apurar o que considera como “falta de planejamento das ações de combate à pandemia e de estruturação do sistema de saúde enquanto a cidade ficou fechada para essa finalidade, a superlotação do sistema de transporte público com evidente exposição dos seus usuários à Covid-19 diante de medidas de redução do número de linhas e horários, os indicadores, métricas e evidências científicas utilizados pelo Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19 para restringir liberdades individuais, econômicas, e acesso a direitos fundamentais como educação e saúde”.
Superintendência de Comunicação Institucional