Cidadania e cultura para a população LGBTQIA+ em debate na quarta
Evento irá discutir a importância da inclusão cultural dessa parte da população e de políticas que celebrem a diversidade
Foto Marta Branco/Pexels
A Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo vai debater cidadania e políticas de cultura LGBTQIA+ na quarta-feira (3/7), às 9h30, no Plenário Camil Caram. Solicitada por Pedro Patrus (PT), a audiência pública discutirá temas como a implementação de políticas públicas que promovam a inclusão do grupo mencionado, celebram a diversidade e combatam a discriminação. O evento será transmitido ao vivo pelo canal da CMBH no YouTube e os interessados podem encaminhar dúvidas, comentários e sugestões por meio de formulário disponível.
“Somente no ano passado foram apresentados, no Congresso, 34 projetos de lei contra os direitos das pessoas LGBTQIAPN+. Isso mostra o quanto o Poder Legislativo é conservador. Tendo isso em mente, precisamos ocupar as casas legislativas com debates sérios e produtivos para garantir que a população LGBT tenha seus direitos garantidos”, explicou Patrus. Ele disse que a audiência pública é fundamental para garantir a promoção da cidadania e das políticas culturais para a construção de uma sociedade inclusiva e equânime. De acordo com o parlamentar, essas políticas celebram a diversidade e garantem que as vozes e experiências das pessoas LGBTQIA+ sejam reconhecidas e valorizadas. “Ao fomentar espaços culturais que acolham e representem essa comunidade, fortalecemos os direitos humanos e combatemos a discriminação, promovendo uma convivência mais harmoniosa e respeitosa”, disse. Para ele, a inclusão cultural é um pilar fundamental para a cidadania plena, onde todos os indivíduos podem expressar sua identidade e contribuir para a riqueza cultural de nossa sociedade.
Entre os convidados previstos, estão Ana Tereza Brandão, representante do Ministério da Cultura, e o conselheiro municipal de Cultura Lucas, representante do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais.
Origem das manifestações e Parada Gay
Em 28 de junho de 1969, no bairro de Greenwich Village, em Nova York, região que tinha vários bares gays, incluindo o bar Stonewall Inn, houve uma manifestação contra uma abordagem policial violenta que pretendia prender pessoas trans e drags sob a acusação de travestismo, que era ilegal na época. Denominado Revolta de Stonewall, durou até o dia 3 de julho. Esses acontecimentos fizeram com que julho passasse a ser o mês do orgulho LGBT, marcando manifestações anuais em defesa da livre orientação sexual e do orgulho LGBTQIA+ em várias partes dos EUA e do mundo.
Conhecida popularmente como Parada Gay, a 25ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ em Belo Horizonte irá ocorrer, esse ano, no dia 21 de julho, a partir de 12h, na esquina das Avenidas Afonso Pena e Brasil.
Superintendência de Comunicação Institucional