BH está entre as capitais com melhor atendimento de urgência no país
Os dados são de pesquisa nacional realizada pelo Ministério da Saúde. Visando ainda mais qualidade no serviço, o projeto de lei 1860/11, de Paulinho Motorista (PSL), prevê equipes de apoio ao Samu em regiões periféricas, vilas e favelas. Outros três PLs tramitam na Casa buscando facilitar o atendimento emergencial, como o que proíbe a retenção de macas do Samu em hospitais e o que propõe monitoramento por satélite das ambulâncias.

Indicador do Ministério da Saúde colocou Belo Horizonte no patamar das cidades com melhor atendimento de urgência no país. Os números apontam para a eficiência da atuação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na capital. Na perspectiva de oferecer ainda mais agilidade e garantir o atendimento emergencial em regiões periféricas da cidade, o PL 1860/11, de Paulinho Motorista (PSL), institui a criação de equipes motorizadas de apoio ao Samu e Bombeiros nas regionais, vilas, favelas e aglomerados. Outros três PLs tramitam na Casa buscando facilitar o atendimento emergencial.
Tramitando em 1º turno, o PL 1860/11 propõe a formação de equipes de apoio locais, que usariam o moto-Samu como guia de tráfego nos atendimentos feitos pelas ambulâncias, facilitando a localização exata de endereços nessas regiões. Ainda, o moto-Samu poderia oferecer atendimento emergencial de primeiros socorros aos cidadãos em risco. A proposta prevê a composição dessas equipes por moradores das comunidades com profundos conhecimentos das ruas, becos e vias do entorno.
Também de autoria do vereador Paulinho Motorista (PSL), o Projeto de Lei 1842/11 determina a criação do Bombeiro Municipal. De acordo com o PL, o Corpo de Bombeiros Municipais seria formado por parte do efetivo da Guarda Municipal e treinado pelos Bombeiros Militares e Polícia Militar. O texto determina que os novos servidores atuem junto aos órgãos públicos municipais, escolas públicas, hospitais e postos de saúde no combate a incêndio, acidentes e catástrofes, visando preservar a vida e o patrimônio público.
Aguarda apreciação em plenário, já em 2º turno, o Projeto de Lei 435/09, de Alberto Rodrigues (PV), que autoriza o Executivo a implantar sistema de rastreamento por GPS e monitoramento nas ambulâncias da rede pública de saúde. O autor explica que o controle à distância permitiria maior planejamento e agilidade no socorro a vítimas graves, direcionando as ambulâncias aos hospitais mais próximos e indicando o percurso mais adequado.
Buscando também melhor atendimento à saúde, o Projeto de Lei 2015/11, de Sílvia Helena (PPS), proíbe a retenção de equipes, equipamentos, macas e ambulâncias do Samu e de outras unidades móveis de urgência em hospitais e pronto-socorro. A vereadora explica que “por causa da falta de leitos em hospitais, e pela superlotação, as macas do Samu estão ficando retidas nas unidades de saúde, prejudicando o atendimento de urgência”.
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