Escola tem atendimento acolhedor e inclusão efetiva de alunos com deficiência
Em visita técnica, parlamentares aprovaram proposta escolar que oferece ambiente adaptado para receber PcDs
Foto: Bernardo Dias/CMBH
A Escola Municipal Santo Antônio atende mais de 120 alunos com idade acima de 18 anos e tem cerca de 20 pessoas na fila de espera aguardando uma vaga. Especializada em atendimento a estudantes com deficiência, a unidade oferece um serviço perfeitamente adaptado e acolhedor. Essas foram as impressões da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo durante a visita técnica realizada nesta terça-feira (13/9), conforme informou a Professora Marli (PP), autora do requerimento. Acompanhadas pela direção da escola e pela representante da Secretaria Municipal de Educação, Professora Marli e a presidente da comissão, Marcela Trópia (Novo), percorreram toda a escola para verificar as condições de acessibilidade e ficaram satisfeitas com o que encontraram.
Funcionando no 2º andar da Rua Carangola, 288, no Bairro Santo Antônio, a unidade conta com salas espaçosas e ventiladas, além de rampas e elevadores. Tanto as salas quanto os banheiros e o refeitório foram preparados para receber alunos com comprometimentos motores e/ou cognitivos. Entretanto, o que mais chamou a atenção das parlamentares foram os espaços aconchegantes e a diversidade de atividades oferecidas aos estudantes. O ambiente denota a proposta de acolhimento diferenciado no qual os trabalhos escolares feitos pelos alunos decoram as paredes das salas e dos corredores, tudo limpo e organizado de uma forma harmoniosa.
Além de salas de recreação; de jogos de tabuleiros, totó, tênis de mesa e futebol de botão; e de multiuso para o desenvolvimento de atividades físico e esportivas, a unidade conta com biblioteca, brinquedoteca e oficinas de musicalização, movimento e consciência ambiental. Segundo o vice-diretor, Ricardo Sérgio, os alunos contam ainda com oficinas de atividades de vida diária e prática (AVD) na qual aprendem a fazer pequenas tarefas como dobrar uma peça de roupa, arrumar um lençol, preparar uma refeição (que não precise de cozimento), “sempre na busca por mais autonomia”. Também chama a atenção a oficina de mídia e informática pedagógica adaptada e inclusiva, que permite aos alunos uma infinidade de atividades, desde jogos de memória e quebra-cabeça até a produção de um telejornal apresentado pelos alunos, passando pela produção desenhos e exibição de filmes. “Aqui todos têm a oportunidade de explorar as possibilidades, trabalhar a oralidade, a coordenação motora fina, entre tantas outras coisas”, afirmou o professor de informática Alexandre Cunha, que está sempre em busca de aperfeiçoamento.
Além de seis turmas na parte da manhã e seis na parte da tarde, muitos estudantes também participam das atividades do Programa Escola Integrada. De acordo com a diretora Sabrina Rebello, cerca de 55 alunos permanecem nos dois turnos na unidade. Ela destacou que o atendimento da Escola Integrada é feito por quatro monitores, um apoio de inclusão e um coordenador.
Para Professora Marli, a utilização de mesas coletivas - um diferencial que favorece a interação dos colegas de classe - e a formação dos trabalhadores que, após seleção pública, passam por treinamento para aprenderem a lidar com as necessidades dos alunos, fazem com que o resultado seja motivo de referência na rede. “Vou sugerir à Smed que o trabalho executado aqui seja apresentado para as outras unidades na perspectiva de que elas também possam ofertar o melhor possível para esses alunos”, afirmou.
Superintendência de Comunicação Institucional