Funcionamento de bares e restaurantes de BH em pauta na segunda (13)
Comissão quer encontrar formas de conciliar a vida noturna com o bem-estar de moradores da cidade
Foto: Freepik
A Comissão Especial de Estudos Gastronomia, Moda e Turismo em BH realiza na segunda-feira (13/10), às 10h, audiência pública para debater o impacto econômico-financeiro das atividades exercidas por bares e restaurantes na capital mineira, bem como a evolução do setor nos últimos anos. Autora do requerimento, Juhlia Santos (Psol) destaca a relevância do setor para a economia e a necessidade de conciliar a vida noturna com o bem estar dos moradores da cidade. A parlamentar também quer chamar a atenção para a importância das políticas de incentivo. Autoridades municipais e representantes do setor foram convidados para a audiência. O encontro será realizado no Plenário Helvécio Arantes e é aberto ao público de forma presencial ou remota, no portal ou canal da Câmara Municipal no YouTube.
Ao reconhecer a necessidade de conciliar a vida noturna com o bem estar dos moradores da cidade, a vereadora pondera que é preciso discutir aspectos relacionados ao horário de funcionamento dos bares e restaurantes, medidas de fiscalização adotadas pelo poder público e as sanções aplicadas aos estabelecimentos. Segundo Juhlia Santos, os bares e restaurantes de Belo Horizonte são "parte fundamental da identidade e da economia da capital". Para ela, discutir o setor é discutir o direito à cidade, ao lazer, à convivência e ao trabalho de "quem faz a capital pulsar", especialmente após o impacto provocado pela pandemia de covid-19 e "pela falta de políticas de incentivo.”
“Esses estabelecimentos geram milhares de empregos, movimentam a renda local e fazem parte do que BH tem de mais simbólico: a vida noturna, a cultura da mesa de bar e o convívio nos espaços públicos”, disse Juhlia.
Para participar da audiência, foram convidados o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Adriano Faria; a presidente da Belotur, Bárbara Menucci; além de representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH); da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio); da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel); e do Conselho Regional de Economia (Corecon- MG).
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